Proteção Civil desdramatiza situação nos Bombeiros de Coruche e garante socorro a todas as ocorrências

2 Junho 2023, 17:51 Não Por João Dinis

Hélder Silva, Comandante do Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Lezíria do Tejo desdramatiza a situação vivida nos Bombeiros Municipais de Coruche, em que os operacionais recusaram integrar o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) 2023, como medida reivindicativa da melhoria das suas condições salariais.

O responsável da Proteção Civil na Lezíria do Tejo refere que “é da responsabilidade dos Bombeiros Municipais de Coruche e neste caso do Município que é a detentora do corpo de bombeiros a resposta às ocorrências de âmbito municipal”, salientando que o DECIR “é um dispositivo de complemento em que toda a parte da subsidiariedade haverá sempre garantia de podermos também intervir nas ocorrências que acontecerem em Coruche”.

Hélder Silva desdramatiza a questão, afirmando eu apesar da não integração no DECIR “haverá             uma resposta do Corpo Bombeiros às ocorrências que acontecerem dentro de Coruche”, esclarecendo que “o que falta aqui é a subsidiariedade do Corpo Bombeiros de Coruche para ajudar nas outras ocorrências.”

Questionado se o facto do Corpo de Bombeiros de Coruche não integrar o DECIR poderia causar “mau estar” entre as outras corporações, que muitas vezes se deslocam ao concelho para garantir o socorro Hélder Silva diz-nos que “penso que essa questão não se põe ao nível dessas instituições, quando estamos a falar de meios de socorro e em ocorrência de socorro, pode eventualmente haver uma interferência externa que não dos bombeiros, em que possa ser criada essa pressão devida devido a Coruche não estar a participar no DECIR”.

O Comandante confirmou ao NS que houve uma reunião entre a Proteção Civil e o Presidente da Câmara Municipal de Coruche em que Francisco Oliveira foi “sensibilizado” para a problemática, comprometendo-se este em “ envidar todos os esforços para que possa haver uma resposta do município”. “Sei que está a trabalhar e que já houve reuniões posteriores com a entidade detentora e com o Corpo Bombeiros para que se resolva a situação”, disse.

Segundo adiantou ao NS Hélder Silva as zonas consideradas de maior problemática pela Proteção Civil para o próximo verão, no que diz respeito a incêndios florestais são “toda aquela faixa que vai desde Rio Maior que desce ali por aí abaixo e que pode ir até Alcoentre – Azambuja”, bem como “a Chamusca”, uma zona onde há vinte anos não existe uma ocorrência significativa.

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