Presidente do União Desportiva de Santarém vê subida à Liga 3 como oportunidade de desenvolvimento para a região

O União de Desportiva de Santarém está cada vez mais perto da subida à Liga 3, com o indeferimento da Federação Portuguesa de Futebol relativo ao recurso Vitória de Setúbal relativo ao impedimento de participar na próxima edição da competição.

Ao NS, o presidente do UDS, Pedro Patrício, explicou que só falta a notificação oficial da FPF da participação na Liga 3.

“Temos a mesma convicção e serenidade desde o início do processo, porque conhecemos e cumprimos todas as premissas do regulamento disciplinar da FPF”, garante Pedro Patrício.

O presidente do clube escalabitano vê a subida do UDS aos campeonatos profissionais como uma oportunidade para a região. É sabido que o futebol move milhares de adeptos e Pedro Patrício considera que pode “ajudar na construção da coesão social”, vendo uma oportunidade de aproveitar a exposição que a equipa terá na divisão profissional para desenvolver a “articulação entre o desporto, o turismo, a restauração (…)”.

A subida para a Liga 3, segundo Pedro Patrício, traz também uma oportunidade para os jovens riabtejanos que perseguem o sonho de uma carreira futebolística “não tenham que sair do concelho de Santarém aos 15 e 16 anos para irem jogar futebol profissional para Braga, Porto, Faro, Açores, etc”.

Pedro Patrício deixa também o apelo ao apoio das entidades municipais, parceiros, sócios e adeptos para que o UDS tenha a capacidade de ser competitivo.

Os trabalhos de preparação para a Liga 3 já estão a decorrer, com a equipa técnica encarregue do planeamento do plantel sénior e da restante estrutura do futebol de formação, para “começar a época 24/25 dentro de poucas semanas”, vinca o dirigente.

“Finalmente, mas não menos importante, quero deixar uma palavra especial para os sócios e adeptos, e afinal também para todos os scalabitanos , que ao longo destas últimas semanas foram insultados , e muitas vezes mesmo vilipendiados, em especial nos canais digitais, palavra essa que é de admiração e, sobretudo, de solidariedade com todos”, conclui Pedro Patrício.