Santarém debateu património, tradição e futuro do Tejo

Promovido pelo Fórum Ribatejo e pelo Instituto Politécnico de Santarém, decorreu do auditório da Escola Superior de Educação de Santarém, durante este sábado, 1 de abril, um colóquio intitulado “Tejo: património, tradição e futuro”, que reuniu um conjunto de especialistas a debater o património, tradição e futuro do rio Tejo.

Entre os oradores, que debateram O Tejo patrimonial e turístico, económico e social, cultural, paisagístico ou religioso, estiveram diversos especialistas, em mesas redondas, que incluíram nomes como Luís Cosme, Fernando Freire, Ana Sofia Lagareiro, Paulo Constantino, Jorge Froes, Ludgero Mendes e João Teixeira Leite.

João Teixeira Leite, Vice-presidente da Câmara Municipal de Santarém, referiu “a importância do Tejo como um património que é dos mais importantes. Eu diria que é o património natural mais importante, nesta que é a nossa capital do Ribatejo e que está aquém daquilo que pode ser o seu potencial”.

O autarca sublinhou que “A resposta aos problemas que o rio Tejo tem, carecem de uma intervenção de instituições de âmbito Nacional, nomeadamente, do Governo, em concreto, do Ministério do Ambiente. Mas existem respostas que podem, devem e estão a ser dadas pelas autarquias e, em concreto, pela autarquia de Santarém”.

Para João Teixeira Leite “O Tejo como todos concordamos, é um património da maior relevância que pode e que tem de ser cada vez mais valorizado e aproveitado nas suas diversas dimensões”. Adiantou que “a autarquia tem projetos, alguns deles já implementados num passado recente, outros que estão em curso. Do ponto de vista do Turismo, estamos a desenvolver um projeto de valorização da frente ribeirinha. É impensável, em pleno século XXI, continuarmos sem poder devolver à população, toda aquela frente ribeirinha. Este projeto será apresentado até final do ano e pretende, através da regeneração urbana que vamos ali desenvolver, realizar uma vertente de valorização natural deste património. A partir do próximo Quadro Comunitário, queremos, de forma faseada, intervir na valorização da frente ribeirinha, da Ribeira de Santarém até às Caneiras”.