Melhor apoio aos bombeiros é evitar comportamentos de risco na floresta. Ministro deixa apelo à população

8 Julho 2022, 20:46 Não Por João Dinis

O Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, esteve esta sexta-feira em visita ao Campus da Protecção Civil em Almeirim, onde pode conhecer alguns dos meios humanos e técnicos ao dispor da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) no combate aos incêndios.

Após uma  reunião do Centro de Coordenação Operacional Nacional, em que participaram o Ministro da Administração Interna (MAI), José Luís Carneiro, a Ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, e a Secretária de Estado da Proteçcão Civil, Patrícia Gaspar, bem como os responsáveis da ANEPC e todas as entidades envolvidas, José Luís Carneiro deixou um apelo aos portugueses para que adeqúem os seus comportamentos evitando o risco da ocorrência de ignições que podem levar à ocorrência de grandes incêndios.

O MAI destacou que os próximos dias serão “exigentes do ponto de vista meteorológico”, com as temperaturas a poderem chegar aos 44 graus no distrito de Santarém, pelo que foi importante, “deixar uma palavra de confiança e de agradecimento às mulheres e aos homens que, integrados nas forças e nos serviços que complementam o sistema de protecção civil nacional, estão a dar o melhor de si e até o melhor das suas vidas para proteger pessoas e bens”, salientando que todos os meios do dispositivo nacional de Protecção Civil estão preparados para entrar em qualquer teatro de operações.

Além das condições climatéricas propícias à ocorrência de incêndios florestais, existem também um conjunto de factores “muito singulares e muito graves”, como a baixa humidade e a seca, que podem fazer acelerar ainda mais as ignições, pelo que é muito importante que os cidadãos adoptem comportamentos responsáveis e preventivos, numa altura em que os grandes incêndios foram provocados por causa humana.
É muito importante que todos tenham consciência de que por muitos meios que o Estado tenha, e estamos a falar de investimentos que andam acima dos 300 milhões de euros, se forem todos conjugados, serão sempre limitados para os complexos desafios que temos”, afirmou, apelando a que “todos os cidadãos, entre os quais também, naturalmente, a vossa função, que é tão relevante que é a função de informar, esclarecer, sensibilizar para que todos, enquanto comunidade nacional, estejamos mais resilientes àquilo que são desafios muito expressivos, muito graves, que vamos ter que enfrentar nos próximos dias e nas próximas semanas…”, devendo os cidadãos evitar realizar fogo ou trabalhos desnecessários na floresta ou em ambiente agrícola.

________________

_____________________

_____________________