Matérias-primas aumentaram mais de 50% desde o início da guerra

16 Março 2022, 12:53 Não Por Redacção

Um inquérito da NERSANT – Associação Empresarial de Santarém, revela que as matérias-primas das empresas aumentaram mais de 50% desde o inicio da guerra na Ucrânia.

Com especial destaque para o níquel que aumentou dos 1.401 dólares para os 2.849,90 dólares, 103%, todas as matérias-primas registaram um aumento significativo. O ferro custa agora 155,36 dólares, aumentando 58% e o petróleo aumentou de 66.49 dólares, para os 104,80 dólares.

De acordo com a NERSANT o mais significativo, quando analisamos o preço médio da primeira quinzena de Março de 2021, para o valor médio de hoje, há um aumento de 408%, tendo passando der 49,52€, para 251,70€.

Para compreender de que forma as empresas estão sentir estes agravamentos de custos, a NERSANT desenvolveu um inquérito rápido junto dos seus associados, tendo em vista compreender os termos em que os efeitos da guerra na Ucrânia estão a afectar o nosso tecido empresarial, de onde se destaca a energia, cujo aumento afecta mais de 80% das empresas, tal como os transportes e a logística, que aumentaram de forma proporcional e afecta também mais de 80% das empresas.

No que respeita às matérias-primas, 94,8% das empresas já verificam os respectivos aumentos, e quando se analisa o peso médio destes aumentos das matérias-primas, 45% regista uma variação até 20%, enquanto que 33,3% já é superior a 30%.

Entre as maiores preocupações das empresas estão os financiamentos, a dificuldade em cumprir prazos de entrega dada a escassez de matérias-primas, pelo que consideram que uma intervenção directa do estado na redução de impostos nos combustíveis seria imprescindível para que estes conseguissem equilibrar os seus orçamentos.

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