Idosa consegue sair de Lar e acaba resgatada pela GNR

29 Outubro 2022, 18:20 Não Por João Dinis

Uma idosa com cerca de 80 anos, que reside no Lar da Lamarosa, gerido pela Associação de Solidariedade Social de São José da Lamarosa, concelho de Coruche, conseguiu na madrugada desta sexta-feira, 28 de Outubro, sair da instituição, acabando, cerca de três horas depois, a ser resgatada por militares da Guarda Nacional Republicana (GNR).

De acordo com o que o NS apurou, a senhora, com dificuldades de locomoção e alguns problemas de saúde, conseguiu sair do interior da instituição por uma porta de emergência, cerca das 5 horas da madrugada, isto depois de ter mesmo subido umas escadas, sem que as funcionárias tenham dado pela sua movimentação no interior da instituição.

Para sair do espaço exterior da instituição, a idosa utilizou a abertura no muro de vedação da instituição, que na sequência das obras de ampliação do espaço, não se encontra ainda devidamente vedado.

Ao fazerem uma ronda para observar os residentes no Lar, as funcionárias deram pela ausência da idosa, e aperceberam-se da porta de emergência aberta. De imediato as funcionárias deram o alerta às autoridades e iniciaram as buscas pela zona envolvente.

A patrulha da GNR que se deslocou de imediato para o local, viria, cerca das 8 horas da manhã, a encontrar a idosa, numa área de mato e floresta, apresentado alguma desorientação e sinais de hipotermia, bem como algumas escoriações.

Esta foi assistida pelos Bombeiros Municipais de Coruche, que a transportaram ao Hospital Distrital de Santarém, onde foi assistida.

Fonte familiar, confirmou ao NS o incidente, lamentando a situação, esperando que agora que a Associação de Solidariedade Social de São José da Lamarosa possa vir reforçar as medidas de segurança dos utentes.

A Presidente da Associação de Solidariedade Social de São José da Lamarosa, Rita Paulo, contactada pelo NS lamentou igualmente a situação, que apesar de tudo não passou de um grande susto, tendo a utente saído ilesa da situação.

A responsável lamenta igualmente que apesar do cumprimento de todas as normas de segurança e de diversas inspecções feitas pela empresa de segurança contratada e pela Protecção Civil Municipal estas não tenham identificado a porta do primeiro andar do edifício e verificado que a mesma não se encontrava ligada à central de alarmes, que teria sido fundamental para identificar a abertura da porta e evitar que a utente saísse do espaço.

Rita Paulo confirmou ainda que a instituição reforçou já as medidas de segurança.

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