Autarcas criticam falta de ação da Ecolezíria para resolver problemas dos resíduos no concelho de Coruche

O Presidente da Câmara Municipal de Coruche, Francisco Oliveira (PS), foi bastante crítico da ação da Ecolezíria no concelho de Coruche, afirmando mesmo que a empresa pública responsável pela recolha e valorização dos resíduos sólido tem que “ter capacidade de antecipação dos problemas”, e não pode andar a evocar as avarias como responsáveis do acumular de resíduos nos contentores, havendo mesmo locais onde a viatura de recolha está semanas sem passar.

O autarca respondia na Assembleia Municipal às queixas feitas pelos eleitos Fernando Cardoso (PS) e Ortelinda Graça (CDU), que é também Presidente da Junta de Freguesia do Couço, que considera que na sua freguesia o serviço é “deficitário” e há falta de higienização dos contentores.

Ortelinda Graça foi mesmo mais longe, e afirmou que a população está a ignorar a sinalização existente junto aos contentores, que apela à não deposição de monos, passível de coima, porque “há falta de ação da Câmara Municipal de Coruche, que não pune os infratores”. A autarca sugeriu mesmo que no Couço possa existir um local para deposição de monos e resíduos de grandes dimensões, como os verdes.

Francisco Oliveira concordou com as críticas que foram feitas à empresa pelos eleitos, referindo que “apesar de não ligar muito às redes sociais, tenho vindo a reparar no que ali é publicado e incomoda-me muito”, criticando no entanto também a falta de civismo da população, que muitas vezes deixa os monos nos lugares mais inapropriados como a floresta.

“A empresa tem que ter estrutura para substituir as viaturas que possam avariar”, “tem que ter um contrato de aluguer que lhe permita substituir as viaturas e não penalizar as populações”, criticou Francisco Oliveira.

Também a higienização dos contentores foi alvo de crítica dos autarcas, referindo este que há muitos meses não é efetuada.