USF de Alpiarça com mais três médicos até ao fim de Setembro
7 Setembro 2023, 11:52A Unidade de Saúde Familiar (USF) do concelho de Alpiarça vai ter mais três médicos durante o mês de Setembro. A informação foi dada pela presidente da autarquia, Sónia Sanfona (PS), na reunião do executivo realizada na manhã desta quinta-feira, 7 de Setembro.
A partir de 11 de Setembro entram ao serviço, em regime efectivo dois clínicos, sendo que o terceiro começa a desempenhar funções a partir de 18 de Setembro. O preenchimento destas vagas, explicou a autarca, advém da entrada em funcionamento do regulamento para a atribuição de apoios extraordinários aos médicos que integrem a USF do concelho, que pelo que Sónia Sanfona revelou ao NS prevê o pagamento de mais dois mil euros, para além do ordenado base.
“Finalmente vemos uma luz ao fundo do túnel e a população pode começar a respirar de alívio”, congratulou a autarca. A autarca revelou ainda que a USF irá passar para o modelo B, que significa uma atualização no vencimento dos profissionais que lá trabalham, significando mais atratividade para uma vaga que se mantém disponível, e que a autarca afirma ser previsto ficar preenchida no início de 2024, passando a USF de Alpiarça a funcionar em pleno. Vão ser ainda abertas mais quatro vagas para assistentes operacionais, para preencher todos os requisitos da ARS-LVT, que prevê que as USF tenham nos seus quadros, quatro médicos, quatro enfermeiros e quatro assistentes operacionais.
À margem da reunião a autarca lamentou ainda a postura que a oposição tomou relativamente ao regulamento de apoio extraordinário à fixação de médicos. O regulamento foi levado a votação em sessão do executivo realizada a 20 de Julho, na qual a oposição comunista votou contra a aprovação do regulamento que permitiu resolver, no concelho de Alpiarça, um problema que se vem alastrando e agravando por todo o país. O vereador João Pedro Arraiolos (CDU-PEV), na reunião de 20 Julho, justificou o voto contra a aprovação por ser responsabilidade do Estado Central a garantia do sistema de saúde para a população bem como o pagamento do vencimento dos clínicos, levantando ainda dúvidas sobre a legalidade do procedimento, embora não elaborando quais as dúvidas que tinha. “É uma proposta e um caminho que não irá ter o resultado previsto” justificou o vereador.