Vandalizam campas e roubam milhares de euros do Cemitério de Marinhais

O Presidente da Junta de Freguesia de Marinhais, Joaquim Cardoso, teme que os roubos e actos de vandalismo provocados durante o fim-de-semana no Cemitério da localidade tenham provocado milhares de euros de prejuízo à freguesia, além do sentimento que deixa na população por ver a última morada dos seus entes queridos destruída.

Os actos de vandalismo, que se centraram sobretudo no roubo de peças de metais não preciosos, terão ocorrido durante o fim-de-semana. “No domingo houve uma freguesa que nos fez chegar relatos de que tinha a campa dos seus pais vandalizada, mas só na segunda-feira nos apercebemos da dimensão dos actos”, diz-nos o Presidente da Junta, que não descarta a possibilidade dos meliantes terem voltado ao Cemitério da madrugada de domingo para segunda-feira.

De acordo com os números contabilizados pelo responsável da Junta de Freguesia, que gere o Cemitério, foram vandalizadas 15 campas e 60 ossários, de onde foram levadas jarras e objectos metálicos e “rosetas” também feitas de um metal não precioso que serviam de puxador dos gavetões.

Joaquim Cardoso teme que os prejuízos, além de morais, possam ascender a milhares de euros. “Em 2019 uma jarra das que foram furtadas custou à familiar de um dos sepultados 178 euros”, exemplifica, não tendo ainda quantificado a totalidade do prejuízo, estando agora a freguesia a realizar um levantamento ao Cemitério.

Se for vendida para o ferro velho, uma destas jarras deverá valer cerca de dez euros, refere-nos o autarca, que lamenta toda a situação.

A Junta de Freguesia de Marinhais apresentou já queixa “contra desconhecidos” à Guarda Nacional Republicana, que investiga agora a ocorrência e tenta encontrar os autores dos actos de vandalismo.

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