Semáforos na ponte da Chamusca lançaram o caos e deixaram automobilistas uma hora na fila

1 Abril 2023, 9:00 Não Por Redacção

Os testes realizados pela Infraestruturas de Portugal (IP), que terminam às 18 horas deste sábado, 1 de abril, com a regulação semafórica lançaram um verdadeiro caos no trânsito deixando os automobilistas mais de uma hora à espera para fazer a travessia entre a Chamusca e a Golegã, bem como no sentido inverso.

Nos últimos dois dias, em que se realizaram os primeiros testes, as filas chegavam perto do edifício dos Paços do Concelho da Chamusca, bem como à entrada da Golegã, levando a que uma travessia que deveria demorar minutos, se arrastasse durante cerca de uma hora.

A Ponte Joaquim Isidro dos Reis, com uma extensão de 756 metros, tem sido um tormento “diário” para muitos automobilistas, e camionistas, que necessitam de a atravessar para trabalhar, mas que têm ali um forte constrangimento ao seu trabalho diário.

Uma nova travessia do Tejo tem sido uma reivindicação dos Municípios da Golegã e da Chamusca, com a conclusão do IC3, que permitisse uma fluidez no trânsito na ligação entre os dois concelhos.

Na sequência deste teste efetuado pela IP, o PCP da Chamusca, lamenta que o Governo do Partido Socialista “continue a fechar os olhos ao constrangimento ao desenvolvimento do concelho da Chamusca e do distrito de Santarém”.

Já esta sexta-feira o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) de Santarém, que a 3 de março realizou uma ação de protesto junto da Ponte da Chamusca, anunciou que lançou uma petição, a decorrer nos concelhos da Chamusca, Golegã, Alpiarça, Torres Novas, Vila Nova da Barquinha e Entroncamento, onde revindica uma nova travessia, dado que a existente “não corresponde às necessidades de mobilidade das populações e às atividades económicas dos concelhos limítrofes”.

“ Presentemente, torna-se imperativa a construção de uma ponte alternativa que  ligue as margens do Tejo nos concelhos da Chamusca e da Golegã e a conclusão do troço do IC3, ligando a A13, no concelho de Almeirim, à A23 e à A13, em Vila Nova da Barquinha”, considera o MUSP, que promete entregar a petição aos governantes e entidades competentes.


Fotografia: Direitos Reservados

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