Rendas no Vale do Sorraia mantiveram preços de 2021

30 Setembro 2022, 8:37 Não Por Redacção

Contrariando a tendência nacional, que registou uma subida de cerca de 8% face a 2021, as rendas das habitações nos concelhos do Vale do Sorraia mantiveram os preços por metro quadrado em no ano de 2022.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE)  que apresentou esta quinta-feira, as estatísticas de Rendas da Habitação a nível local, referentes ao primeiro semestre de 2022, os concelhos de Coruche, Salvaterra de Magos e Benavente mantiveram sensivelmente os mesmos preços por metro quadrado, em relação ao ano 2021.

Benavente, com 4.99 euros por metro quadrado continua a ser o concelho onde é mais caro arrendar uma habitação, logo seguido de Salvaterra de Magos, com 4.28 euros por metro quadrado.

Em relação ao ano transacto, em Benavente registou-se um aumento de 0.14 euros, enquanto que em Salvaterra de Magos foi registada mesmo uma baixa de valor de 4.37 euros em 2021 para os 4.28 euros neste primeiro semestre.

Coruche registou também um decréscimo do valor por metro quadrado, de 3.93 euros em 2021 para 3.72 euros neste ano.

Relativamente ao concelho de Mora, o INE não apresentou dados estatísticos.

A nível nacional no 2º trimestre de 2022 a renda mediana dos 21 005 novos contractos de arrendamento em Portugal atingiu 6,55 €/m2.
Segundo o INE este valor representa um crescimento homólogo de +8,6%, superior ao observado no trimestre anterior (+6,4%). O número de novos contratos de arrendamento também registou um aumento face ao 2º trimestre de 2021 (+2,1%).

Face ao 2º trimestre de 2021, a renda mediana aumentou em todas as sub-regiões NUTS III. As rendas mais elevadas registaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (9,95 €/m2), Algarve (7,41 €/m2), Região Autónoma da Madeira (7,35 €/m2) e Área Metropolitana do Porto (7,06 €/m2) e, com exceção do Algarve, estas sub-regiões apresentaram também crescimentos homólogos superiores ao do país.

No 2º trimestre de 2022, verificou-se um aumento homólogo da renda mediana em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes. Os municípios com valores de novos contratos de arrendamento mais elevados – Cascais (12,78 €/m2), Lisboa (12,61 €/m2), Oeiras (11,00 €/m2) e Porto (10,15 €/m2) – registaram um crescimento homólogo superior ao do país (+19,6%, +14,6%, +11,3% e +15,7%, respectivamente).

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