Presidente da República deixa palavra de admiração à imprensa portuguesa e demonstra preocupação com a classe

3 Maio 2022, 14:49 Não Por Redacção

Assinalando o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa emitiu hoje uma nota onde deixa “uma mensagem de determinação, de incentivo e de admiração a toda a imprensa portuguesa, sempre pela Liberdade e pela Democracia”, demonstrando ainda uma séria preocupação com a crise que o sector atravessa.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, um profundo conhecedor do sector, “uma Imprensa forte e livre significa uma Democracia forte e livre. Este desígnio foi, é, e sempre será um princípio que, mais que inscrito e salvaguardado pela constituição, corresponde a uma efectiva realidade pela qual devemos todos os dias lutar.”

“Por esta ocasião é fundamental, por isso, recordar as grandes dificuldades que os órgãos de comunicação social, sejam eles locais ou nacionais vivem, como seja, na sua capacidade económico-financeira, na precaridade muitas vezes associada à profissão, à capacidade de produção ou nos meios de cobertura disponíveis”, pode ler-se na missiva publicada no site oficial da Presidência da República, onde este deixa uma mensagem forte, afirmando que “é com sentimento preocupante que temos assistido a nível nacional ao encerramento de imprensa escrita ou de rádios, perdendo uma proximidade de informação local e regional.”

“Outro dos problemas a que temos vindo a assistir é a substituição da leitura de notícias pelo consumo de conteúdos nas redes sociais. Estes são conteúdos, rápidos,simplistas e condicionados, muitas vezes com informação desvirtuada, sem contraditório ou mesmo falsa”, salienta o Presidente da República.

Apesar de todos os problemas do sector, Marcelo Rebelo de Sousa dá mesmo exemplos da importância da imprensa na sociedade, “a par destes problemas, uns mais antigos que outros, deparamo-nos, nos últimos anos com mudanças estruturais na sociedade. Numa situação pandémica sem precedentes, foi a imprensa a responsável por fazer chegar a informação a todas e a todos os portugueses. Hoje, com uma nova crise associada à guerra, volta a ser a imprensa o meio fundamental e determinante para a transmissão da verdade dos factos.”

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