‘Os centros de competências de Coruche deixam-me orgulhoso’, afirma Presidente da Câmara de Coruche

5 Setembro 2019, 9:21 Não Por João Dinis

O concelho de Coruche possuiu no seu território, dois centros de competência e investigação ligados ao sector agrícola e florestal, dedicados ao milho e ao sorgo e dedicado à floresta e ao montado.

Esse facto é para Francisco Oliveira, Presidente do Município de Coruche bastante importante e algo que o deixa bastante orgulhoso.

Após o encerramento do Dia de Campo InovMilho da Associação Nacional dos Produtores de Milho  e Sogro, Francisco Oliveira salientou que, a existência deste centro, ‘é importantíssimo, não só neste centro de competências do milho e do sorgo, que está instalado no Campo Experimental António Teixeira, e que é uma responsabilidade do INIAV, da Anpromis e da Câmara Municipal de Coruche, uma vez que envolve também mais de 34 entidades, desde universidades, empresas ligadas ao sector, associações agrícolas e portanto em termos daquilo que é a investigação para o sector, e estamos a falar especificamente do milho e do sorgo, é fundamental que haja esta transferência do conhecimento. E a transferência do conhecimento académico ou científico é fundamental para que as novas práticas agrícolas sejam adoptadas também em função as novas exigências agrícolas, não só das componentes ambientais e biológicas, e para que em termos económicos as culturas possam corresponder àquilo que são as exigências de mercado e de regulamentos comunitários, naquilo que tem a ver, por exemplo, com a utilização de pesticidas ou na questão das sementes transgénicas em que é preciso cumprir algumas obrigatoriedades’, destacando que, ‘o Centro de Competências do Milho e do Sorgo tem essa responsabilidade, de promover uma agenda de investigação que terá depois um plano de acção materializado naquilo que são essas mesmas investigações e a transferência desse mesmo conhecimento’.

Francisco Oliveira destacou ainda que, ‘não são um, são dois centros de competência que nós temos no nosso concelho, e eu tenho muito orgulho nisso’, referindo que um se encontra direccionado para a área do regadio, na componente do milho e outro direccionado para a floresta, na componente do montado de sobro e da cortiça, ‘uma vez que temos também no Observatório do Sobreiro e da Cortiça, num protocolo também com o INIAV e com o Ministério da Agricultura, o Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça, cujo objectivo é fazer investigação em parceria com as universidades, para a área da floresta, designadamente da floresta do montado de sobro.’ ‘Claramente que isso é uma mais valia para o nosso concelho e para o nosso território, porque hoje em dia não podemos ver as coisas só numa questão de território próprio, ou seja, estamos a falar de uma região que é o Ribatejo, que é a Lezíria do Tejo, onde a área agrícola de regadio e de floresta é muito importante não só em termos económicos mas também em termos de fixação da nossa população, da criação de empregos, é sem dúvida uma mais valia para o nosso concelho e para este região, portanto é fundamental que as entidades que têm responsabilidades nestas matérias, nomeadamente o Ministério da Agricultura, seja um parceiro através das Direcções Regionais, para que se possa desenvolver essas áreas de investigação’, concluiu o edil coruchense.

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