Nova associação quer promover olival e azeite das serras de Aire e Candeeiros

1 Outubro 2024, 18:04 Não Por Lusa

A nova Associação para a Promoção do Olival e Azeite de Aire e Candeeiros (APOAC) foi criada por 53 membros fundadores da região, anunciaram hoje os promotores.

A APOAC é uma associação sem fins lucrativos, que inicia a sua atividade congregando olivicultores, lagareiros, embaladores, comerciantes, operadores olivoturísticos e outros interessados de sete municípios ligados ao Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros: Alcanena, Alcobaça, Ourém, Porto de Mós, Rio Maior, Santarém e Torres Novas, nos distritos de Santarém e Leiria.

Em comunicado enviado à agência Lusa, aquela entidade revelou ter sido constituída no âmbito do projeto ‘Ouro Líquido’, iniciado em 2023 no quadro da Comissão de Cogestão do Parque Natural e da Associação de Desenvolvimento das Serras de Aire e Candeeiros.

“Até ao momento, o projeto envolveu mais de 280 pessoas em dinâmica participativa, incluindo operadores do setor, agentes públicos, academia, empresas e demais ‘stake-holders’, num ecossistema que designamos de Comunidade Ouro Líquido”, informou.

Segundo a APOAC, trata-se de uma iniciativa “que se tem revelado uma excelente rede de partilha, aprendizagem e qualificação”.

“Tendo por missão valorizar a fileira da oliveira, cultura predominante dos espaços agrícolas deste território, o projeto Ouro Líquido tem em agenda criar valor e procurar soluções para os desafios colocados ao olival tradicional, nos planos do modelo produtivo, organização do setor, fatores críticos de competitividade e estratégia de promoção e comercialização”.

Constituída pelos primeiros membros, reunidos em assembleia geral, em Alcanena, distrito de Santarém, nos fins de setembro, a associação pretende aprofundar o conhecimento sobre a cadeia de valor do olival tradicional, estimular os agentes privados a inovar nos processos, produtos e serviços, atrair novos operadores, aceder a redes de conhecimento, aprender com outros casos, estudar e abrir novos mercados e envolver organismos do Estado para a estratégia a prosseguir no futuro.

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