NERSANT reforça estratégia para recuperar influência no Sul do Distrito
20 Janeiro 2025, 18:43A NERSANT – Associação Empresarial de Santarém, agora presidida por António Pedroso Leal, quer ultrapassar definitivamente os tempos conturbados e voltar a ganhar maior expressão na zona sul do distrito, onde, nos últimos anos, foi perdendo relevância e dimensão.
Essa intenção foi confirmada ao NS pelo presidente, António Pedroso Leal, que reconhece que a questão “é pertinente” e que a associação empresarial “tem vontade” de a resolver. Contudo, admite que, por vezes, “há caminhos que demoram mais tempo a percorrer”, mesmo sem esquecer “a nossa ligação a toda a região do Ribatejo”.
“Estamos a criar condições, passo a passo, para ultrapassarmos algumas dificuldades e, claro, depois voltarmos a focar-nos nas questões do território e nas nossas ligações aos núcleos”, salienta o responsável da NERSANT.
A pandemia e algumas dificuldades organizativas – “coisas que acontecem às organizações” – levaram a que a NERSANT perdesse expressão e dimensão em concelhos como Coruche, Salvaterra de Magos e Benavente. Reverter esta situação é uma das prioridades de Pedroso Leal, sobretudo porque “estamos numa fase de crescimento”.
O exemplo do núcleo da NERSANT em Benavente é um caso concreto. A autarquia está a procurar chegar a um entendimento com a associação para requalificar o espaço, algo que o presidente considera importante, embora reconheça que a associação “tem de se ajustar ao momento atual” e encontrar “soluções para estar mais próxima, sobretudo através da solução digital”, uma vez que “os recursos humanos têm um peso significativo numa organização”.
“Se me perguntassem se gostaria de ter dois ou três colegas a trabalhar na região, claro que sim”, admite Pedroso Leal. No entanto, sublinha que “a NERSANT, neste momento, não tem condições para isso”, embora acredite que, num curto espaço de tempo, a organização terá muito melhores condições do que atualmente.
“Nós temos de ajustar as dinâmicas das instituições à realidade do país, da economia e do mundo, para depois podermos responder às exigências e necessidades do território”, acrescenta.
“Como encontrámos a NERSANT e como queremos que ela seja, maior ainda do que já foi, naturalmente leva algum tempo. Contudo, mantemos uma relação muito próxima com as Câmaras Municipais, as Comunidades Intermunicipais, os Politécnicos…”, conclui António Pedroso Leal.