Mulher identificada pela GNR que furou confinamento em Mora é irmã da “paciente zero” e tem um estabelecimento comercial em Mora

22 Agosto 2020, 21:15 Não Por João Dinis

A mulher de 68 anos de idade, que no passado dia 18 de Agosto foi identificada pela Guarda Nacional Republicana por ter desrespeitado o confinamento a que se encontrava obrigada, por ter estado em contacto com pessoas de Mora infectadas com a Covid-19, será irmã da suspeita de ser a “paciente zero” do surto de Mora, que se encontra agora a ser investigada pelo Ministério Público, coordenada pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Évora.

De acordo com o que o Notícias do Sorraia apurou, a mulher tem um estabelecimento comercial na vila de Mora, e aos clientes que a questionavam diria ter um documento da autoridade de saúde que lhe permitia ter o estabelecimento aberto.

Durante a operação desenvolvida pela Guarda Nacional Republicana de Mora, especialmente dedicada a vigiar as pessoas que se encontram em confinamento obrigatório, ao abrigo da indicação das autoridades de saúde, associado ao surto de Covid-19 na localidade, foi possível identificar esta mulher no seu estabelecimento, tendo sido de imediato encaminhada para a sua residência, bem como os factos  comunicados ao Tribunal Judicial de Évora.

Este facto irá agora ser também apreciado pelo DIAP de Évora, que investiga a origem do surto, que poderá ter sido provocado por comportamentos negligentes da “paciente zero”, que como referimos anteriormente poderá constituir um crime de propagação de doença contagiosa, que pode mesmo dar pena de prisão de 1 a 5 anos e multa de 100 a 150 dias.

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