Meia centena de agendas mobilizadoras contratualizada com 7.700 ME de investimento

6 Julho 2023, 15:44 Não Por Lusa

A quase totalidade (50 de 53) das agendas mobilizadoras para a inovação empresarial do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) está contratualizada, somando 7.700 milhões de euros de investimento, assinalou hoje o Ministério da Economia.

“Realizou-se hoje, em Ílhavo, a sessão pública que marca a conclusão do ciclo de apresentação e contratualização de 50 agendas mobilizadoras do PRR para a inovação empresarial, que representam um investimento total de 7,7 mil milhões de euros e têm um incentivo total aprovado de 2,7 mil milhões de euros”, indicou hoje, em comunicado, o Ministério da Economia e do Mar.

Entre as 50 agendas contratualizadas encontram-se 30 agendas mobilizadoras e 20 agendas verdes.

As três restantes aguardam a conclusão de procedimentos de notificação e negociação.

No total, as 53 agendas mobilizadoras têm 7.800 milhões de euros de investimento e um incentivo público estimado de aproximadamente 2.800 milhões de euros.

Conforme detalhou o executivo, nestes projetos encontram-se envolvidas 1.247 entidades, nomeadamente 941 empresas, 119 entidades do sistema de investigação e inovação, 87 associações empresariais e gestoras de ‘clusters’, 41 entidades da administração pública e 88 outros parceiros.

“À data encontram-se com pagamento de adiantamento decidido 36 agendas, 23 agendas mobilizadoras e 13 agendas verdes, estando pagos, respetivamente 239 milhões de euros e 145 milhões de euros a estes projetos”, adiantou.

As agendas mobilizadoras ou agendas verdes para a inovação empresarial destinam-se a consolidar e expandir sinergias entre o tecido empresarial e o sistema científico e tecnológico.

No final de maio, Portugal submeteu uma proposta de reprogramação do PRR a Bruxelas, cuja dotação ultrapassa os 22.000 milhões de euros.

Com a reprogramação, Portugal passará a contar com mais 41 medidas, 11 reformas e 30 investimentos.

O montante total do PRR (16.644 milhões de euros – valor inicial), gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, está dividido pelas suas três dimensões estruturantes – resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros).

As três dimensões do plano apresentam uma taxa de contratação de 100%.

Da dotação total, cerca de 13.900 milhões de euros correspondem a subvenções e 2.700 milhões de euros a empréstimos.

Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.

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