Lezíria do Tejo contraria tendência nacional e desemprego aumenta

O desemprego na região da Lezíria do Tejo aumentou cerca de 0,3% no mês de julho de 2024, quando comparado ao mesmo mês do ano passado, segundo dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Esta estatística da região contraria a tendência nacional, segundo dados apresentados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), na quinta-feira, 29 de agosto, que revelam uma descida de 0,2% a nível nacional.

Num universo de 338.565 habitantes da região da Lezíria, segundo os Censos 2021, os dados do IEFP mostram que 2,96% dos habitantes em idade ativa se encontravam desempregados em julho de 2024, face aos 2,70% registados no período homólogo de 2023.

É no concelho de Santarém que se regista uma maior percentagem de desempregados – 4,82% dos 31.117 habitantes, seguido pelo concelho da Chamusca com 3,48%, num universo de 4248 habitantes. Benavente é o concelho onde se regista a terceira maior taxa de desempregados, com 3,03%.

Comparando um mês e outro, Santarém regista a maior subida na taxa de desempregados, com 0,61%, seguindo-se Azambuja que sobe 0,44% e Vila Franca de Xira ascende 0,38%.

Apenas quatro municípios registaram uma descida da taxa de desemprego – Almeirim, Alpiarça, Chamusca e Coruche.

É na faixa entre os 35 e os 54 anos que se regista o maior número de desempregados nos vários concelhos da Lezíria do Tejo, conforme se verifica nas tabelas abaixo.

No total absoluto, comparando os meses de julho de 2023 e de 2024 a Lezíria do Tejo registou um crescimento de 0,26% na taxa de desemprego, contrariando assim a média nacional, em que se regista uma descida de cerca de 0,2%.

No concelho de Mora há uma taxa de desemprego relativamente baixa, não ultrapassando os 0,90% em julho de 2024, ainda assim regista uma subida em relação ao mesmo mês de 2023, quando registava uma taxa de desemprego de 0,76%.