Governo pondera declarar situação de alerta devido ao quadro meteorológico “complexo”

6 Agosto 2023, 22:06 Não Por Lusa

não utilização de maquinaria, tudo aquilo que possa provocar, objetivamente, uma ignição tem que ser evitado a todo o custo”, referiu a governante.

De acordo com o segundo comandante da ANEPC, Miguel Cruz, estão previstos “três, quatro dias de elevado perigo de incêndio” devido às condições meteorológicas.

Relativamente aos fogos ativos pelas 19:30 de hoje, o responsável da ANEPC realçou o incêndio em Odemira, distrito de Beja, em que se verificou um bombeiro ferido ligeiro, e outros dois que tiveram início durante a tarde em Loures, distrito de Lisboa, que obrigou ao corte da autoestrada A8, e em Ourém, distrito de Santarém.

Até às 19:30 de hoje, foram registadas “um total de 80 ocorrências, que empenharam, desde já, 1.742 operacionais”, ainda assim “um número inferior” ao verificado no sábado, apontou o segundo comandante da ANEPC, revelando ainda que predomina como região mais atingida a Área Metropolitano do Porto, com 15 ignições.

O incêndio que deflagrou na sexta-feira à tarde, na localidade de Carrascal, freguesia de Sarzedas, em Castelo Branco, e que progrediu para o concelho vizinho de Proença-a-Nova, “está estabilizado, portanto dominado”, mas mantinha pelas 19:30 de hoje “um efetivo bastante significativo para as ações de rescaldo necessárias em função da dimensão do seu perímetro”.

No sábado, a ANEPC registou “um total de 89 incêndios rurais”, que envolveram 3.644 operacionais, 998 veículos e 107 missões aéreas.

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