Feira Internacional da Cortiça une profissionais e visitantes em Coruche (com Fotos)
25 Maio 2023, 23:11Foi inaugurada esta quinta-feira, 25 de maio, a décima quinta edição da Feira Internacional da Cortiça de Coruche – FICOR, que decorre até ao próximo domingo, 28 de maio, e contempla um vasto programa, com atividades ligadas ao setor, mas também muita cultura.
Na inauguração esteve presente o Secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, João Paulo Catarino, que destacou a importância do setor da floresta, em especial da cortiça para o nosso país, anunciando que anualmente este contribui com mais de mil milhões de euros para o PIB de Portugal.
João Paulo Catarino deu ainda relevo ao emprego criado pelo setor, sobretudo em territórios de baixa densidade, como Coruche, bem como a importância da floresta para a biodiversidade e sustentabilidade de Portugal.
Falando depois para os profissionais, o governante anunciou a abertura de um conjunto de apoios, inseridos nos fundos da união europeia.
“Coruche é um bom exemplo de um associativismo forte do setor, fundamental para o sucesso do trabalho desenvolvido”, disse João Paulo Catarino, que concluiu realçando “o trabalho da Câmara Municipal de Coruche, que fez deste um certame internacional. O trabalho desenvolvido pela Câmara Municipal de Coruche tem ajudado a valorizar o produto e obviamente que o Governo tem que agradecer o trabalho feito em prol deste setor tão importante para o país”.
O Presidente da Câmara Municipal de Coruche, Francisco Oliveira, destacou a importância do certame para a economia local, não só para os produtores da cortiça, como também para todos os artesãos e produtores locais.
Sobre as conferências e debates que vão ter lugar no Observatório do Sobreiro e da Cortiça, o autarca espera que estes possam vir ser proveitosos para os produtores florestais, e que possam ali encontrar soluções que permitam alavancar a sua produção.
“Cabe ao Governo encontrar soluções para o montado”, disse em jeito de recado ao Secretário de Estado, salientando que “é necessário preservar a floresta e a cortiça”.
O autarca espera que a produção florestal possa voltar a trazer gente para estes territórios, que muito estão necessitados de mão-de-obra.