O Ribatejo vai ter um papel de destaque no novo pacote de investimentos em turismo contratualizado entre municípios, associações, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo e o Turismo de Portugal. No total, os projetos envolvem mais de sete milhões de euros e serão formalizados em Coimbra, na próxima segunda-feira, dia 22, numa cerimónia que contará com a presença do Ministro da Economia e da Coesão Territorial, do Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços e dos presidentes da Entidade Regional e da Agência Regional de Promoção Turística.
No Ribatejo, o município de Coruche vai avançar com a criação do Centro de Interpretação Ambiental, na Herdade dos Concelhos. A iniciativa pretende estruturar uma oferta turística mais ligada aos vetores naturais, colocando a sustentabilidade no centro da estratégia. Trata-se de um investimento considerado essencial para valorizar o território ribatejano, que se posiciona cada vez mais como destino onde a natureza, a biodiversidade e a ligação às tradições locais se cruzam com a procura de experiências turísticas diferenciadas.
José Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, sublinha que este conjunto de projetos constitui “uma sólida evidência do alinhamento dos atores públicos e privados em direção a uma oferta turística mais competitiva”. O responsável destaca o caso da Serra de Ossa, no Alentejo, onde cinco municípios se uniram para desenvolver um projeto integrado de valorização turística avaliado em mais de quatro milhões de euros. Na mesma região, avançam também a ativação do programa “Terras de Pão”, da Câmara da Vidigueira, as intervenções de requalificação no Castelo de Noudar, em Barrancos, e a criação da Estação das Artes em Santa Clara-Saboia, uma iniciativa cultural que irá nascer a partir da antiga estação ferroviária, promovida por uma associação local de Odemira.
Todos os projetos têm como denominador comum a aposta nos recursos endógenos e na cultura, valorizando a identidade das comunidades e integrando o turismo como motor de desenvolvimento sustentável. O objetivo passa por reforçar a atratividade da região, tanto no Ribatejo como no Alentejo, através de produtos que associam património natural, tradição e inovação.
A execução das iniciativas agora contratualizadas deverá estar concluída até ao final de 2027.
