“Concelho de Benavente está preparado para receber novo aeroporto”, destaca Carlos Coutinho

O Presidente da Câmara Municipal de Benavente, Carlos Coutinho, era este sábado um autarca orgulhoso depois de ver a Comissão Técnica Independente (CTI) escolher os territórios da freguesia de Samora Correia como o preferencial para a edificação do novo aeroporto para servir a região de Lisboa.

A ratificar a posição do autarca estiveram “um conjunto de munícipes”, que marcaram presença na sessão realizada no Centro Cultural de Samora Correia e que “obviamente manifestaram sua concordância com esta opção”, de construir o novo Aeroporto nos terrenos do atual Campo de Tiro da Força Aérea.

“Nós agora vamos estar muito atentos a aquilo que vai ser a decisão política”, salientou, entendendo “que a decisão política não pode deixar de respeitar este trabalho que foi feito, como aqui foi demonstrado com grande profundidade, com grande conhecimento, com os melhores da comunidade científica envolvidos nesta e nesta avaliação”.

“Hoje aqui saímos satisfeitos porque direi que a população está consciente desta localização”, reafirmou, acrescentando que “o município sempre esteve disponível para servir o país” e o facto de a população não ter demonstrado rejeição ao projeto é satisfatório, salientando que “é preciso prepararmos bem este próximo futuro.”

Sobre a preparação que é necessária para o concelho acolher um equipamento desta magnitude, Carlos Coutinho relembrou que o concelho tem “larga experiência”, pois é “um dos concelhos que cresce em termos económico”, com “um crescimento significativo nesta última década, em termos demográficos”, pelo que basta “anteciparmos aquilo que serão, obviamente, as necessidades de uma comunidade que cresce e uma comunidade que, obviamente tem que ser servida.”

Carlos Coutinho enfatizou que além de Benavente também toda a região, sobretudo os concelhos do Sorraia – Coruche e Salvaterra de Magos, devem aproveitar a oportunidade para se expandir e fazer o seu crescimento.

O autarca salientou que os municípios têm trabalhado bastante em conjunto, e que apesar do trabalho poder não ser “muito visível” existe um histórico que “fala por todos e demonstra uma relação de grande proximidade”.
“Obviamente uma infraestrutura destas vem potenciar e vem exigir que essa proximidade possa estar mais próxima, que se possam ver aqui interdependências para que os territórios e as suas gentes possam desfrutar, mas também que possamos oferecer ao país aquilo que um aeroporto vai precisar”, concluiu.