Caso positivo em Cabeção não é “razão para alarme” e surge depois de falha no Aeroporto de Lisboa

24 Agosto 2020, 17:41 Não Por João Dinis

A vila de Cabeço, no concelho de Mora, tem deste este domingo, 23 de Agosto, um caso positivo de Covid-19, num homem jovem, que trabalha em Angola e regressou a Portugal no último fim-de-semana.

Ao chegar ao Aeroporto da Portela, em Lisboa, o homem foi testado à Covid-19, e de acordo com as regras estabelecidas pela Direcção Geral de Saúde (DGS) para a chegada de voos, por não ter uma temperatura corporal superior a 38 graus, não lhe foi decretado o confinamento, ficando este a aguardar o resultado do teste sem quaisquer restrições, que são impostas somente a quem apresente uma temperatura superior a 38 graus.

Durante o dia de sábado e parte do dia de domingo, o homem esteve em Cabeção, onde confraternizou com familiares e amigos, até conhecer o resultado do teste, que se viria a revelar positivo e que o colocou em casa em isolamento.

De imediato as autoridades de saúde iniciaram o processo de reconhecimento de todos os contactos efectuados pelo homem, estando a situação perfeitamente controlada, sendo que as pessoas com que este contactou deverão começar a ser testadas até ao final da semana.

A situação mais preocupante, mas também controlada, é o facto da mãe do emigrante ser funcionária de um lar em Cabeção.
Ao ter conhecimento que o filho estava positivo, esta informou prontamente a entidade, estando agora também no seu domicílio a cumprir o confinamento obrigatório.

De acordo com o Presidente da Câmara Municipal de Mora, Luís Simão Matos, “esta situação é muito diferente da que se vive na freguesia de Mora, pois aqui todos os contactos estão já identificados e referenciados, pelo que não existe qualquer razão para alarme…”, refere o autarca que pede à população que mantenha a calma, e sobretudo os comportamentos responsáveis, de modo a que se possa conter o vírus no concelho.

Questionado sobre se esta seria uma falha no Aeroporto de Lisboa, Luís Simão Matos refere que “foram cumpridas as regras para estas situações emanadas pelas autoridades...“.

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