Executivo de Alpiarça não prestou esclarecimentos sobre renúncia de vereadora

O executivo de Alpiarça optou por não prestar qualquer esclarecimento sobre os motivos que levaram à renúncia dos pelouros por parte da vereadora e, agora, ex-vice-presidente, Margarida Rosa do Céu.

O assunto foi debatido durante a reunião de Câmara de quinta-feira, 3 de outubro, em que foi dado conhecimento aos restantes vereadores do despacho da presidente, Sónia Sanfona, em que se dita a distribuição dos pelouros, já noticiada pelo NS, bem como a representação da Câmara Municipal nas instituições do concelho.

O vereador eleito pela CDU, João Arraiolos, levantou a questão sobre os motivos que levaram à tomada da decisão da vereadora, bem como o NS o fez à própria, no final da reunião. Em ambas as ocasiões Margarida Rosa do Céu apenas se cingiu à frase “apresentei os meus motivos à senhora presidente que é a quem devo esta explicação”, recusando-se a prestar mais declarações sobre o assunto.

O NS questionou a presidente que se recusou a fazer considerações sobre o assunto, referindo apenas que aceitou a renúncia da vereadora e que “a vida segue com normalidade”.

Ainda assim fica no ar a interrogação de quais serão as dificuldades na aprovação de propostas em sede de reunião do executivo. Acaba por ser a vereadora sem pelouros a ter o poder de decisão quando os eleitos pela CDU decidirem votar contra as propostas do executivo.

Questionada Sónia Sanfona sobre estas dificuldades a autarca apenas referiu que a “senhora vereadora foi eleita em eleições autárquicas, livres e democráticas. O mandato foi lhe cometido a ela, que o utilizará de acordo com a sua consciência e da forma que entender”.