Coruche: Infraestruturas de Portugal sem soluções para as estradas do concelho

14 Fevereiro 2023, 12:44 Não Por Redacção

O Presidente da Câmara Municipal de Coruche, Francisco Oliveira (PS), está desiludido com a Infraestruturas de Portugal (IP) e a falta de soluções que estes apresentaram para as estradas do concelho, sobretudo as que necessitam de uma intervenção profunda, para as quais dizem não ter disponibilidade financeira.

O autarca apresentou as conclusões retiradas de um encontro com os dirigentes regionais da IP, onde apresentou algumas das necessidades mais urgentes para o concelho, com o reforço da sinalização na EN251, entre a rotunda do Monte da Barca e o Couço, troço caracterizado pelas autoridades como ponto problemático, bem como uma melhoria no piso e a construção da rotunda na entrada do Couço, cujo protoloco existe desde os anos 80.

A IP, que segundo Francisco Oliveira “tem muito pouco para nos dar”, reconhece os problemas mas não tem no momento solução para os problemas apresentados, pelo autarca.

Também a travessia da Azervadinha, igualmente na EN251, que se encontra em paralelos, não verá no futuro imediato a sua situação alterada, pela falta de “disponibilidade financeira para substituir o pavimento na localidade”, apesar das insistentes queixas dos moradores e do avançado estado de degradação do piso.

Outra das pretensões do Município de Coruche era a criação de uma faixa de desaceleração à entrada do Biscainho, para quem pretende sair da EN119 para o interior da freguesia, algo que também não irá ver aprovação da IP no imediato.

“Estou muito desagradado com a Infraestruturas de Portugal e com o que tem pra trazer para nós”, lamentou o autarca, que disse que a IP se escuda na tutela para a falta de investimento no concelho de Coruche, “mostram boa vontade, mas refugiam-se que a tutela não lhes dá meios”, disse.

O vereador Valter Jerónimo (CDU), disse acompanhar as preocupações do Presidente do Município, lamentando que estas decisões da IP possam prejudicar o concelho no futuro, que vê as suas vias de comunicação cada vez mais degradadas, desafiando todos a ir mais além e tentar desbloquear a situação junto dos decisores políticos.

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