PCP considera que concurso para médicos especialistas fica aquém das necessidades

2 Fevereiro 2023, 15:54 Não Por Redacção

O PCP considera que o concurso para recrutamento de pessoal médico para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), para a categoria de assistente, da área de Medicina Geral e Familiar (MGF) e de Saúde Pública (SP), lançado no passado dia 9 de janeiro fica aquém das necessidades do distrito de Santarém, considerando que o Governo se mostra “alheado da realidade vivida pelos profissionais e utentes do SNS, não tomando reais medidas para a resolução dos muitos problemas existentes, apesar das múltiplas propostas apresentadas”.

O concurso abriu um total de 220 vagas, das quais apenas duas de MGF são para o Agrupamento de Centros de Saúde da (ACES) Lezíria, o que o PCP considera manifestamente curto para as necessidades da região.

Numa altura em que, aproximadamente, 1,5 milhões de utentes em Portugal não tem médico de família, sendo 100 mil residentes no distrito de Santarém, o número de vagas abertas para MGF está muito aquém das reais necessidades”, salienta, acrescentando que “soma-se, ainda, o facto de o número de vagas ser inferior ao número total de candidatos a concurso. Significa que há um conjunto de médicos especialistas em MGF que manifestam vontade de ficar no SNS, com contrato por tempo indeterminado, mas que vêem essa possibilidade vedada pelo Governo do PS.

O PCP considera que a situação é dramática na Lezíria no âmbito da SP, já que deveriam existir 8 médicos de SP e apenas existem 3, não tendo aberto nenhuma vaga no concurso para esta unidade. No Médio Tejo, a situação também não é boa, já que dos 8 necessários apenas existem 5 médicos de SP e não houve abertura de concurso.

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