Nova subestação elétrica de Alpiarça vai servir 3 mil famílias e 30 empresas (com fotos)

A nova subestação elétrica da E-REDES, localizada na Zona Industrial de Alpiarça, vai servir três mil famílias e 30 empresas, anunciou o Presidente do Conselho de Administração da E-REDES, José Ferrari, durante a inauguração da infraestrutura, na manhã de terça-feira, 11 de fevereiro.

“Esta é uma subestação completamente nova que permite uma melhor qualidade de serviço com maior capacidade de fornecer eletricidade aos consumidores sejam eles empresariais ou residenciais”, vincou José Ferrari, adiantando que a infraestrutura representou um investimento de 3,5 milhões de euros, numa estratégia de aproximação da E-REDES às autarquias e às empresas.

Para o território do Ribatejo, José Ferrari anunciou que estão previstos mais investimentos do género e também o reforço de algumas linhas de tensão. O presidente da E-REDES anunciou ainda que, ao dia de hoje “toda a comunidade ribatejana já tem contadores inteligentes”, que facilita a vida aos utilizadores, deixando de ser necessário dar leituras para que a empresa tenha acesso aos consumos reais.

José Ferrari avançou ainda que entre 2026 e 2030 a E-REDES prevê investir 1,5 mil milhões de euros em que “parte dele será realizado no Ribatejo”.

Já a presidente da Câmara de Alpiarça, Sónia Sanfona, em declarações ao NS, destacou a importância local, regional e nacional do investimento da E-REDES a nível da coesão territorial, pelo impacto que terá no desenvolvimento socioeconómico do concelho e da região, já que vai proporcionar melhores condições de fornecimento de energia às empresas e à população.

“Estes equipamentos contribuem para trazer coesão aos territórios, contribuindo para que sejam diferenciadores do ponto de vista do investidor, da empresa, que aqui encontram uma capacidade de fornecimento de energia similar ou até melhor que nas cinturas urbanas das grandes cidades”, afirmou Sónia Sanfona.

A autarca garantiu ainda que esta nova subestação ajudará a mitigar os cortes momentâneos de fornecimento que são frequentes no concelho.

“Vem melhorar substancialmente a qualidade do serviço. Tínhamos muitas perdas e picos momentâneos. Tudo falhava durante uns segundos e para retomar, no caso das empresas, é complicado. Estamos a falar de muitos equipamentos de frio, linhas industriais. A nossa expectativa é que isto seja superado, ou mitigado pelo menos, o que torna mais interessante o nosso parque industrial para as empresas que aqui se queiram instalar”, concluiu a autarca.