Vinho da Talha de Cabeção permite a realização de “um grande evento” destaca Secretário de Estado

A cerimónia de abertura da vigésima sexta edição da Prova do Vinho Novo de Cabeção, que decorreu esta sexta-feira, 27 de Janeiro, contou com a presença do Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel, que conferiu solenidade ao momento, e que deixou o concelho de Mora deliciado com a qualidade dos produtos que provou, prometendo mesmo regressar.

Questionado pelo NS se este evento, apesar de ser de pequena dimensão, confere uma importância maior, por se tratar de um concelho do interior, Carlos Miguel não concordou e referiu que “eu diria primeiro que não é um pequeno evento, é um bom evento” revelando o facto de estarmos numa vila “numa zona de baixa densidade.”

“É um evento que reuniu tanta gente e tantos produtores”, frisa o Secretário de Estado, destacando ainda que este “é um evento com muita qualidade e, para além de ter muita qualidade, é um evento com 26 anos, mas que se inova”, dando ênfase ao programa deste sábado com “as visitas às adegas, aos produtores, ou seja, como que é um ato de grande generosidade, em que as pessoas abrem as portas das suas adegas, deixam entrar quem bem quiser e dão a provar o seu vinho.”

No entendimento do governante “esta é uma iniciativa de grande valia, grande valia para este território e grande valia para chamar pessoas para o território”, pelo que “é bom que os territórios tenham actividades como esta, que ponham o foco naquilo que têm de melhor, naquilo que têm de genuíno, porque é com isso que se traz notoriedade, se faz mais economia que no fundo, que se cria mais riqueza e que se tem melhor qualidade de vida.“

Para o Secretário de Estado “não é preciso estar a inventar a roda, não é preciso inventar coisas do arco da velha, é preciso é dar valor àquilo que de bom é genuíno que cada território tem”, “e nisso nós, portugueses, somos muito, muito bons”.

“A minha presença aqui faz parte da minha função, é um facto, mas é um reconhecimento do trabalho que se faz em pequenas comunidades que são tão importantes como as grandes comunidades, e entre as pequenas e as médias, as grandes, fazemos aquilo a que se chama Portugal, que todos nós gostamos” conclui o governante.