Vila de Coruche em risco de ficar sem GNR já a partir de outubro

17 Setembro 2023, 21:03 Não Por João Dinis

A Vila de Coruche corre o risco de ficar sem efetivos da GNR a partir de outubro, e pelo menos durante 18 meses, período em que decorrerão as obras no Posto da GNR de Coruche, depois de um impasse da GNR em encontrar um local para acomodar os militares do Destacamento e Posto Territorial.

Ao que o NS apurou, o processo tem conhecido avanços e recuos, e depois de ser praticamente certo que os miliares iriam ocupar provisoriamente as instalações da Santa Casa da Misericórdia de Coruche, onde funcionou o antigo Centro de Dia, essa situação terá sido abandonada, alegando a GNR que não existiria parqueamento suficiente e em segurança para as viaturas.

O Comando de Santarém pretende agora colocar os militares afetos ao Posto Territorial de Coruche, em permanência no Couço, transferido os militares e valências do Destacamento de Coruche para o Posto Territorial de Samora Correia.

Esta será uma solução que não terá agradado ao Município de Coruche, que na última sexta-feira reuniu com o Tenente-Coronel Duarte da Graça, Comandante Distrital de Santarém, com o objetivo de o sensibilizar para a necessidade de manter na sede de concelho uma presença “visível” de efetivos, apresentando-lhe todas as soluções para acomodar o Posto e Destacamento da GNR, bem como todas as valências.

O impasse na localização do Posto e Destacamento continua, quando ao que o NS apurou, as atuais instalações terão que ficar vazias até ao próximo dia 28 de setembro, altura em que o empreiteiro deverá iniciar a intervenção de requalificação do Posto e Destacamento de Coruche da GNR, numa obra que tem uma duração prevista de 18 meses.

O NS tentou por várias vezes obter um esclarecimento oficial da GNR para o assunto, tendo sempre obtido como resposta que a GNR se encontrava a averiguar a situação.

Militares podem ser obrigados a fazer 100 quilómetros para trabalhar

Esta tem sido uma situação que tem gerado mal-estar junto dos militares do Destacamento e Posto de Coruche, não só por não terem ainda a certeza de onde vão trabalhar, como também por temerem que venham a ser obrigados, em alguns casos, a ter que percorrer mais de 100 quilómetros por dia, caso venham a ser alocados nas instalações de Samora Correia.

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