Vereadora do Chega afirma que há tráfico e consumo de drogas nas largadas de Samora Correia

27 Maio 2022, 12:00 Não Por João Dinis

A vereadora Milena Castro, eleita pelo Chega, afirmou em reunião de câmara de Benavente que “o consumo e tráfico de estupefacientes praticado dentro dos recintos das festas, aos olhos de quem quer ver, é uma vergonha”, durante a sua intervenção, onde lamentou os actos ocorridos “que marcaram, de forma negativa, a Semana Taurina realizada na freguesia de Samora Correia”, onde recorde-se houve três pessoas feridas com gravidade, em rixas que envolveram armas de fogo e facas.

No entendimento da eleita, o problema da segurança durante as festas anuais no concelho, sobretudo, nas duas freguesias de maior dimensão, tem vindo a agravar-se, de ano para ano, sobretudo porque, considera, que se vive numa sociedade em que a facilidade de colocar uma arma de fogo e uma arma branca dentro dum bolso, para ir a uma festa, é prática recorrente para certos indivíduos.

Durante a sua alocução, em reunião pública, Milena Castro voltou a frisar que “o consumo e tráfico de estupefacientes praticado dentro dos recintos das festas, aos olhos de quem quer ver, é uma vergonha”, acrescentando, que na freguesia de Samora Correia, que conhece melhor, por ser aquela onde vive e tem maior percepção do que ali se passa, “há determinadas zonas, dentro das tronqueiras, em plena largada, onde se consome droga, lado a lado com crianças, mulheres e pessoas idosas”, facto que esta “considera inadmissível e carecendo de controlo, sob pena de se continuar a incentivar aquilo que aconteceu na Semana Taurina.

Nesse sentido, e com o objectivo de preservar a identidade das festividades, a vereadora da oposição pediu um reforço de policiamento, lamentando o insuficiente número de efectivos nos quartéis da GNR do concelho, bem como reforçar a segurança privada, “se a câmara municipal despende de cerca de trezentos mil euros para a realização de um festival para promover o arroz carolino, poderá, certamente, dispor duma verba suficiente para acautelar a segurança durante as festas anuais do concelho”, disse.

Milena Castro concluiu a sua intervenção pedindo que o policiamento não seja feito apenas pelas ruas, “devendo os agentes estar nas tronqueiras, dentro dos recintos das largadas, a controlar o ambiente porque a sua presença intimida aqueles que não estão por bem e transmite um sentido de segurança a quem, de bem, frequenta aqueles locais.

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