Vacinados cerca de 8% dos utentes de Lisboa e Vale do Tejo

18 Março 2021, 21:12 Não Por Redacção

Cerca de 8% dos utentes da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) receberam pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19, afirmou hoje o coordenador regional para o combate à pandemia, Duarte Cordeiro.

O coordenador regional nomeado pelo Governo para o combate à pandemia na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares Duarte Cordeiro, foi hoje ouvido no parlamento pela comissão que acompanha a aplicação das medidas de resposta à pandemia, numa audição conjunta com os restantes quatro coordenadores regionais (do Norte, Centro, Alentejo e Algarve​​).

Duarte Cordeiro admitiu que o processo de vacinação em LVT iniciou-se, em 27 de dezembro de 2020, “com um critério de aleatoriedade”, nomeadamente quanto à idade dos grupos prioritários incluídos no plano de vacinação em curso, mas assegurou que, “neste momento, os critérios de idade estão a ser cumpridos em todo o território”.

“Neste momento, nós temos cerca de 8% da nossa população [LVT] vacinada” pelo menos com a primeira dose, afirmou, sublinhando que quase metade destes utentes também já tomou a segunda dose.

Em termos absolutos, em LVT já receberam pelo menos uma dose da vacina cerca de 288 mil pessoas, das quais quase 120 mil também tomaram a segunda dose.

Foi administrado “um total de 407.878” doses de vacinas, 139.861 delas a pessoas com mais de 80 anos, acrescentou.

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo abrange cerca de 3,6 milhões de utentes.

O secretário de Estado salientou que o maior número de casos diários em LVT foi atingido em 26 de janeiro, dia em que foram registados 8.230 novos infetados, tendo vindo a descer progressivamente desde então até aos “cerca de 200 novos casos por dia”.

Atualmente, a região tem, em geral, “incidência de 102 casos por 100 mil habitantes”, embora existam “12 concelhos, num total de 52, que têm uma incidência superior” a este rácio.

Tal como a generalidade do país, LVT está na matriz de risco verde, apesar de “com uma incidência ligeiramente superior” à das restantes regiões, o que atribuiu ao facto de LVT ter “partido de um ponto mais alto” do que as restantes regiões, sublinhou.

O coordenador regional destacou que na última semana foram feitos cerca de 71 mil testes em LVT, uma tendência que deverá “aumentar com os rastreios” nas escolas e nos jardins de infância.

Afirmou ainda que atualmente a região não tem inquéritos epidemiológicos em atraso e tem rastreadores em ‘standby’, disponíveis para a possibilidade de um novo aumento do número de casos.


Agência Lusa

________________

_____________________

_____________________