A Unidade de Cuidados Paliativos (UCP) da Unidade Local de Saúde da Lezíria celebrou, no dia 26 de setembro, o seu primeiro aniversário, numa cerimónia que contou com a presença do Conselho de Administração e das equipas que integram o Serviço Integrado de Cuidados Paliativos. Criada para disponibilizar internamento especializado nesta área, a Unidade tem permitido, de forma articulada com as equipas hospitalares e comunitárias, assegurar um acompanhamento próximo, seguro e centrado no controlo e alívio de sintomas.
O momento comemorativo juntou profissionais de saúde, técnicos e responsáveis institucionais, reconhecendo o papel fundamental da equipa multidisciplinar que compõe a UCP – médicos, enfermeiros, técnicos auxiliares de saúde, psicólogos, assistentes sociais e espirituais, entre outros. Esta articulação garante uma resposta global às dimensões físicas, emocionais, sociais e espirituais de doentes e famílias, afirmando os cuidados paliativos como um espaço de dignidade, empatia e humanização.
A sessão iniciou-se com a intervenção da médica Maria João Guardado, da Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos, que agradeceu o empenho dos profissionais e destacou os avanços registados neste primeiro ano, projetando ainda melhorias futuras para a Unidade. Seguiu-se a exibição de um vídeo que reuniu alguns dos momentos mais marcantes da sua atividade. Num registo simbólico, todos os presentes uniram-se em torno de uma canção que evocou a resiliência e a missão desta área de cuidados.
Também a enfermeira diretora do Conselho de Administração da ULS Lezíria, Fátima Lopes, interveio para sublinhar o impacto da UCP no panorama assistencial regional e enaltecer o trabalho realizado: em nome da administração, reforçou a disponibilidade para apoiar as equipas na consolidação e crescimento do projeto.
A celebração terminou com o cantar dos parabéns e o corte do bolo de aniversário, num ambiente marcado pela proximidade, pela partilha e pelo espírito de equipa. Ao longo da evocação do percurso já trilhado, foram lembrados momentos de fragilidade e dor, mas também de esperança e gratidão, confirmando a vocação da UCP como um espaço profundamente humano e centrado no alívio do sofrimento.
