Salvaterra prescinde da iluminação de Natal em prol da poupança da factura energética

12 Novembro 2022, 20:25 Não Por João Dinis

O Município de Salvaterra de Magos irá este ano prescindir da iluminação de Natal, tendo em conta as medidas de redução dos consumos energéticos e a poupança na factura, que a autarquia estima possa vir a custar mais 2 Milhões de euros em 2023, face a este ano.

Em linha com as medidas aprovadas pela Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, a autarquia de Salvaterra de Magos confirma que “haverá redução dos consumos com iluminação decorativa, tendo o Município de Salvaterra de Magos prescindido este ano da iluminação de Natal”, admitindo ainda que é previsível que venha a adoptar mais medidas, como a regulação dos equipamentos de climatização interior para diminuir consumos e evitar, sempre que possível, equipamentos menos eficientes como radiadores e termoventiladores.

Segundo a autarquia salvaterrense, a expectativa é que os custos da energia eléctrica, nas variadas potências, e gás, possam triplicar no próximo ano, “estimamos gastar quase 3 milhões de euros”, o que significa um aumento de “mais cerca de 2 milhões de euros que no Orçamento 2022 em energia eléctrica e gás”, refere a autarquia.

Face aos aumento dos custos da factura energética, o Município de Salvaterra de Magos admite que poderá mesmo ver-se forçado a não realizar na íntegra o seu Plano de Investimento, “em particular na rede viária”, sendo que os restantes investimentos contam com apoio de fundos europeus, “e se não os concretizarmos perdemos essas verbas e a possibilidade de concretizar as obras”, esclarece a autarquia.

A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos avalia ainda todas as medidas que podem ser adoptadas nos pavilhões desportivos e piscinas municipais, com o objectivo de diminuir os custos da energia, estando a ponderar a colocação de painéis fotovoltaicos.

Ainda assim a autarquia liderada por Hélder Esménio irá reforçar os apoios à Rede Social Municipal, “para que não seja posta em causa a operacionalidade destas instituições particulares de solidariedade social fundamentais para a identificação e protecção dos nossos cidadãos que possam estar ou vir a entrar em situações de maior debilidade”.

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