A reabilitação das habitações sociais da Câmara Municipal de Alpiarça, no Bairro 25 de Abril, Rua do Eucaliptal e Rua Queiroz Vaz Guedes vão finalmente avançar, uma vez que o Município já assegurou um contrato para as realização das obras e para a instalação das casas modulares que abrigarão os moradores durante o tempo que as habitações estiverem a ser intervencionadas, revelou a presidente da Câmara, Sónia Sanfona, na reunião do executivo realizada na quarta-feira, 26 de março.
O Município aceitou uma proposta no valor aproximado de 1.75 milhões de euros para a reabilitação dos cerca de 50 fogos habitacionais e também já garantiu a instalação das casas modulares, que ficarão num terreno próximo às casas. O arrendamento desse terreno está já a ser tratado com o proprietário e em breve vão começar a ser instaladas as infraestruturas de água, saneamento e energia necessárias, de forma a estarem concluídas no momento em que se começarem a instalar as casas modulares.
A autarca relembrou que este foi “um processo atribulado”, especialmente no que toca às casas modulares, já que os primeiros concursos ficaram desertos por nenhuma empresa conseguir instalar as casas num período de tempo útil para servir a empreitada, que segundo a edil tem “um prazo apertado por ser financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência”. A autarquia vai em breve reunir com os moradores para preparar o processo de transição para as residências temporárias.
“É um esforço enorme para conseguirmos conjugar todos os aspetos e viabilizar que as familias que estão fora das suas casas têm acesso a todas a praticamente todas as comunidades que têm na sua casa, designadamente os contratos que têm com as operadoras de telecomunicações, os contratos de água e de energia”, garantiu a autarca.
O Município vai ainda garantir um espaço individual, junto às casas modulares, para cada família armazenar os seus pertences e mobílias que não possam ficar nas casas enquanto são reabilitadas. As mudanças serão também asseguradas pela autarquia.
As intervenções em cada habitação vão ter um período máximo de seis meses de forma a garantir que as famílias não estejam muito tempo fora das suas casas e de forma a haver rotatividade entre as casas modulares, uma vez que não são em número que comporte todas as famílias em simultâneo. As reabilitações vão ser realizadas em sete casas em simultâneo de cada vez.
A autarca abordou ainda a questão das reclamações apresentadas por alguns moradores, que realizaram obras nas casas que habitam, referindo que uma vez que um dos objetivos da requalificação é a eficiência energética, será necessário adaptar o que foi feito pelos moradores em questão para que corresponda às exigências do projeto.