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PS só aprova executivo da União de Freguesias de Santarém quando houver diálogo

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A União de Freguesias de Santarém está sem executivo desde a tomada de posse da Assembleia de Freguesia, a 30 de outubro, havendo um claro diferendo entre o partido mais votado, a AD, e o PS, que embora tenha obtido menos votos, elegeu o mesmo número de mandatos para a Assembleia de Freguesia.

Na primeira sessão da reunião do órgão autárquico da maior freguesia do concelho não se chegou a um consenso, com os eleitos do PS e do Chega a bloquear a eleição da lista proposta pela coligação, que incluía cinco nomes da AD e dois do Chega, deixando de fora qualquer elemento do PS. Após a suspensão da primeira sessão, retomou-se os trabalhos na segunda-feira, 3 de outubro, onde foram a votos três propostas diferentes todas chumbadas.

A solução que agrada ao Partido Socialista será um cenário de uma lista que inclua três elementos da AD, dois do PS e dois do Chega. A situação não agrada a AD e ao novo presidente da União de Freguesias, Alfredo Amante, que assim vê-se em minoria em caso de um acordo político entre os socialistas e o partido mais à direita.

Em declarações ao NS, o líder socialista e ex-presidente da União de Freguesias, Diamantino Duarte, acusou Alfredo Amante de não dialogar com os outros partidos, considerando que “é o que se deve fazer quando não se tem maioria”, acusando ainda Alfredo Amante de ter preparado o trabalho na União de Freguesias “como um ditador”.

O socialista garante que enquanto não houver diálogo e um entendimento para a composição da lista que formará o executivo os eleitos continuarão a chumbar qualquer proposta que seja apresentada para formar executivo. O ex-autarca acusa também Alfredo Amante de num primeiro momento ter aceite a solução “3-2-2” mas ter recuado com a palavra “faltando à verdade”.

Em declarações aos jornalistas, após a última sessão da Assembleia de Freguesia, Alfredo Amante referiu que “quem ganha tem direito a governar” e que o Partido Socialista já tem maioria na Assembleia de Freguesia.

“Deixem-nos trabalhar para podermos desenvolver aquilo que está na nossa perspectiva”, apela o presidente, que pede ainda bom senso e que se deixe de lado “questões partidárias”.

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