O Primeiro-ministro Luís Montenegro esteve esta sexta-feira, 14 de março, na BTL 2025, onde realizou uma demorada visita aos stands dos concelhos da Lezíria do Tejo presentes no certame, e inseridos no stand da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.
Em declarações ao NS, o Primeiro-ministro considera que o Ribatejo “é um dos locais e destinos que ainda tem muito para crescer e para e para poder desenvolver-se”, sendo que “é seguramente um reduto que junta tradição, património, riqueza natural, praia e culturas…enfim, todas as vertentes que dão um turismo diversificado, com uma oferta muito, muito grande”.
“De facto, o Alentejo e o Ribatejo têm um potencial por explorar muitíssimo grande”, afirmou Luís Montenegro, que salienta que “o País está atento a isso”.
“Um dos sucessos que a política de turismo tem registado nos últimos anos foi menos sazonalidade e mais diversificação”, considera Luís Montenegro, que salienta que esse sucesso se deve “a um projeto bem sucedido”, que envolve todo o território, “e este é um daqueles que ainda tem muito para dar.”
Questionado se o Turismo era o petróleo português, Luís Montenegro retroquiu que “podemos afirmar que o turismo é um sector de atividade económica muito relevante, que nós não podemos desperdiçar, que tem um grande potencial e tem também cada vez mais políticas públicas para reforçar a sua capacidade em termos de qualificação de recursos humanos, em termos de articulação dos vários sectores de atividade, em termos de promoção interna e externa, em termos de ligação à sustentabilidade ambiental, aos grandes temas da inovação, do desenvolvimento tecnológico.”
“O turismo não é apenas uma dormida, não é apenas uma ida a praia, o turismo é muito mais do que isso”, frisou, acrescentando que “o turismo pode ser património, pode ser eventos, aproveitamento de um país em forte do ponto de vista económico, noutros sectores de atividade que também contribuem para o turismo.”
O Primeiro-ministro considera que “Portugal fez uma evolução muito, muito positiva e nós devemos aproveitar o trabalho feito, mas projetar os próximos anos criando ainda mais oportunidades, não descurando nenhum dos elementos que são importantes, incluindo, já agora, a segurança, que considera que “representa um ativo económico turístico absolutamente distintivo para Portugal”.
A concluir e questionado sobre o trabalho da Companhia das Lezírias na área do turismo, Luís Montenegro destacou a empresa pública, onde é também efetuado um trabalho de “ligação com o património natural, com a agricultura, com atividades económicas que ela própria também oferece”, prometendo para breve uma visita à Companhia das Lezírias.