Primeiro-ministro e Ministra da Saúde assinaram adjudicação do novo Hospital Central do Alentejo em Évora

9 Novembro 2020, 14:27 Não Por Redacção

O Primeiro-ministro, António Costa e a Ministra da Saúde, Marta Temido marcaram presença esta segunda-feira, 9 de Novembro, na sede da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, em Évora, onde assinaram a adjudicação da obra do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora, num investimento de 200 milhões de euros, dos quais 40 milhões oriundos de fundos europeus.

O novo hospital, que será construído na priferia de Évora e tem conclusão prevista para 2023,  vai dar resposta às necessidades de toda a população do Alentejo, com uma área de influência de primeira linha para cerca de 200 mil pessoas e de segunda linha para mais de 500 mil pessoas.

O hospital terá uma lotação de 351 camas em quartos individuais, a qual poderá ser aumentada, em caso de necessidade, até 487 camas, tendo um total de 11 blocos operatórios, três dos quais para atividade convencional, seis para atividade de ambulatório e dois para atividade de urgência, e ainda cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro.

António Costa afirmou que apesar do esforço enorme que a pandemia exige, o Governo continua a reforçar o Serviço Nacional de Saúde e a melhorar a sua capacidade de resposta porque “há vida para além do Covid”.

“O apoio da União Europeia é fundamental, mas o grande esforço é do orçamento nacional. E é um esforço que é necessário e que temos de continuar a prosseguir”, disse o Primeiro-Ministro, dando como exemplo o investimento previsto para a construção dos hospitais do Seixal, Sintra, Oriental de Lisboa, e para as dezenas de novos centros de cuidados de saúde primários, para a rede de cuidados continuados integrados, e para o desenvolvimento do plano de saúde mental.

António Costa referiu-se ainda à adjudicação da construção deste hospital como “um bom testemunho de como a resposta à crise que estamos a viver é completamente diferente da resposta que se deu à crise que vivemos em 2011”.

“Nessa altura a resposta à crise foi a de suspender o investimento público, designadamente, a construção deste hospital. A resposta que estamos a dar a esta crise é precisamente a oposta” porque “num momento de crise tão profunda” o Estado “tem de mobilizar os seus recursos, os recursos europeus e, assim, contribuir para a melhoria económica do País”, disse ainda. 


Fotografia: Direitos Reservados

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