Politécnico de Tomar inicia obras de reabilitação em residência de estudantes

O Instituto Politécnico de Tomar (IPT) iniciou hoje as obras de adaptação e reabilitação de uma residência de estudantes no centro histórico da cidade, que devem ficar concluídas em abril de 2025, anunciou hoje o IPT.

Segundo o Instituto, o edifício será alvo de uma “reabilitação integral” e, no final, terá 68 novas camas para estudantes, a juntar às 230 já disponíveis nas residências estudantis de Tomar, no distrito de Santarém.

De acordo com o presidente do IPT, João Coroado, as obras vão colmatar uma necessidade significativa, principalmente em relação à escassez de camas disponíveis na região de Tomar.

“Isto vai colmatar uma necessidade importante, nomeadamente no número de camas disponíveis da região. Nós temos, neste momento, uma residência que permite aproximadamente 230 camas ao qual vão ser adicionadas 68 camas. Isto vem permitir que mais estudantes possam ocupar mais camas de residência”, referiu.

Além do aumento do número de camas, João Coroado refere que o principal objetivo desta intervenção passa não só por atrair mais estudantes à cidade de Tomar, mas também diminuir o abandono escolar que, nesta instituição, apresenta “níveis relativamente elevados” face à “inexistência de locais para os estudantes ficarem”.

“Mais do que atrair estudantes, queremos diminuir o abandono. Nós temos níveis de abandono relativamente elevados que queremos diminuir e muito desse abandono observa-se pela inexistência de locais para os estuantes ficarem. Havendo maior oferta no número de camas, os estudantes procurarão com mais confiança o Instituto Politécnico de Tomar para estudar, porque há mais camas que lhes permitem a estadia”, afirmou.

Ainda de acordo com o presidente do IPT, o aumento do número de camas representa um “fator de dinamismo para a cidade”, pois essas obras não apenas “aumentarão a circulação dos estudantes no núcleo histórico da cidade”, mas também proporcionarão um “novo dinamismo a esta zona”.

As obras, totalmente financiadas pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), representam um custo de 2,3 milhões e devem estar concluídas em abril do próximo ano.

A cerimónia de lançamento do início das obras de adaptação e reabilitação da residência de estudantes contou com a presença da Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato.