Parceira apresentada em Samora Correia pela Mota-Engil soluciona falta de mão-de-obra na construção (com Fotos)

20 Julho 2022, 22:02 Não Por João Dinis

O estaleiro da Mota-Engil em Samora Correia, recebeu esta quarta-feira, a apresentação da parceria estabelecida entre a empresa construtora e o Instituto de Formação dos Países de Língua Oficial Portuguesa (IF-CECPLP), que poderá ser parte da solução para a falta de mão-de-obra na construção, formando e trazendo para Portugal trabalhadores dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Na cerimónia estiveram o Presidente da Câmara Municipal de Benavente, Carlos Coutinho, o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Francisco André, o Secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, o Secretário Executivo da CPLP, Zacarias da Costa e o Presidente do Conselho de Administração do Grupo Mota-Engil, António Mota, bem como diversas entidades oficiais da Guiné-Bissau, país onde a empresa está a apostar e onde formou um primeiro grupo de 21 trabalhadores que irá agora ser integrado em três obras que a empresa tem a decorrer em Lisboa.

Este programa permite que os trabalhadores sejam integrados na Mota-Engil, com contrato de trabalho e visto de trabalho de um ano (renovável).

O primeiro grupo de trabalhadores, recebeu formação nas áreas da carpintaria e alvenaria, e foi dividido em dois, estando 14 trabalhadores ainda na Guiné-Bissau devidamente formados e capacitados, que podem agora servir as empresas Guineenses, “contribuindo este projecto para a qualificação da mão-de-obra, beneficiando dessa forma as empresas locais que terão ao seu dispor técnicos qualificados”, salienta a Mota-Engil.  

Contando com o apoio e envolvimento de todas as Entidades, com uma enorme sensibilidade para a agilidade e eficiência, das quais se destacam, os  Governos de ambos os Países, Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau, Consulado de Portugal na Guiné-Bissau, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e CPLP, este projecto reveste-se de enorme importância para o maior aproveitamento das oportunidades para o sector da Construção Civil, permitindo que Portugal não perca competitividade no acesso aos incentivos para o crescimento e recuperação da economia.

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