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Página eletrónica do IPMA esteve inacessível após o sismo
17 Fevereiro 2025, 18:42O ‘site’ do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) esteve hoje inacessível durante alguns minutos devido “a um volume de tráfego excecionalmente elevado”, após o sismo de magnitude 4,7 na escala de Richter registado no Seixal.
O IPMA teve de disponibilizar uma “versão simplificada” da sua página na Internet.
“Página visível por acesso direto ou redirecionado (devido a um volume de tráfego excecionalmente elevado ou por ações de manutenção). No caso de redirecionamento, assim que a situação o permita retornará à página original”, lia-se.
Numa nota enviada hoje à Lusa, a Iniciativa CpC: Cidadãos pela Cibersegurança lamentou a situação, que também tinha sido registada depois do sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter sentido em 26 de agosto de 2024.
“O ‘site’ do IPMA tornou a não aguentar a carga dos utilizadores que procuraram saber o que se passava e que não conseguiram informação do ‘site’”, observou.
A CpC alertou que os sistemas do IPMA “não serão resilientes ao aumento de acesso” quando acontecer um grande sismo.
“Perante uma ocorrência deste tipo, seria de esperar que o ‘site’ do IPMA fosse a principal, mais fiável e segura fonte de informação. Infelizmente não foi”, referiu.
O grupo indicou ainda que o IPMA poderia minimizar o risco de o acesso ao seu ‘site’ ser interrompido com, entre outras medidas, “uma otimização do código”, testes de carga, mais servidores para lidar com o aumento do tráfego e uso de CDN (Content Delivery Network) para armazenar cópias do conteúdo em servidores distribuídos geograficamente, permitindo que os utilizadores acedam recursos de um servidor próximo.
Segundo o IPMA, o sismo teve epicentro a cerca de 14 quilómetros do Seixal, no distrito de Setúbal, e uma magnitude de 4,7 na escala de Richter.
Foi sentido com intensidade máxima em Sintra (Lisboa) e Almada (Setúbal) e com menor intensidade nalguns concelhos da região Centro ao Algarve, revelou o IPMA.