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MUSP ET apela às pessoas para não se resignarem e defenderem os serviços públicos

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O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos do Estuário do Tejo apela aos utentes para que não se resignem perante aquilo que classifica como sucessivos ataques aos serviços públicos. Em comunicado, o MUSP ET sustenta que, nas grandes tragédias recentes, foram as estruturas públicas que garantiram a resposta possível com os meios inscritos nos Orçamentos do Estado. O movimento recorda a pandemia, os incêndios florestais que se repetem todos os anos, as cheias, as secas, os deslizamentos de terras, a queda de pontes, os acidentes rodoviários, ferroviários, aéreos e marítimos, o incêndio do Chiado e o recente descarrilamento do Elevador da Glória.

Segundo a nota, ambulâncias, hospitais, proteção civil, forças de segurança e demais entidades envolvidas pertencem à esfera pública. O MUSP ET considera que estes serviços atravessam um dos maiores processos de ataque e descaracterização, o que, no seu entender, prejudica setores estruturantes consagrados com alta prioridade na Constituição da República Portuguesa. O movimento aponta a Educação, a Saúde, os Bombeiros e a Proteção Civil, a Segurança Pública, a Habitação, a Segurança Social e o conjunto dos direitos, liberdades e garantias.

Relativamente ao acidente com o Elevador da Glória, ocorrido em 3 de setembro, as Organizações de Utentes do Estuário do Tejo defendem a abertura de um ou mais inquéritos. O movimento solicita celeridade e transparência, manifesta receio de que o processo tenha o destino de outros anteriores cujo ponto de situação e resultados permanecem desconhecidos.

O MUSP ET descreve um quadro de degradação no transporte público. Os utentes referem elevadores, tapetes e escadas rolantes do Metro de Lisboa frequentemente avariados. Denunciam autocarros imobilizados por falhas mecânicas e comboios suburbanos sobrelotados, com material parado por falta de manutenção. Na leitura do movimento, esta realidade replica-se no país e tenderá a agravar-se com medidas de cativação, desvio e desorçamentação de verbas que, no entender dos utentes, deveriam ser destinadas aos serviços públicos.

À porta do novo ano letivo, o movimento alerta para obras por realizar nas escolas e para a redução de professores, assistentes operacionais e outros profissionais essenciais ao funcionamento da escola pública. No setor da Saúde, denuncia atrasos no acompanhamento clínico e situações de urgência sem resposta adequada. Os utentes afirmam que há pessoas que esperam horas nos serviços de urgência sem assistência.

Sobre os incêndios florestais, o MUSP ET considera que o país voltou a ser duramente atingido por falta de execução das leis já aprovadas. Reivindica uma carreira profissional que reconheça risco e desgaste rápido aos bombeiros. Aponta carências de meios humanos no Ministério da Agricultura, o que, no seu entender, dificulta a implementação de medidas preventivas conhecidas e testadas.

O movimento conclui com um apelo à mobilização cívica. Defende investimento, planeamento e reforço de meios para os serviços públicos. Pede que os utentes façam ouvir a sua voz, exigem respostas eficazes e fiscalização permanente das decisões que afetam setores essenciais à coesão social e ao interesse público.

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