Militares da task force da vacinação terminaram missão

28 Setembro 2021, 13:22 Não Por Redacção

Terminou esta terça-feira, 28 de Setembro, a missão dos militares dos três ramos das Forças Armadas, que foi responsável pela vacinação contra a Covid-19, e que permitiu que 85% da população portuguesa tenha já tomado as duas doses das vacinas disponíveis em Portugal.

Cordenados pelo vice-almirante Gouveia e Melo, os militares foram responsáveis pelo sucesso da operação, pegando na operação depois de alguma indefinição inicial. Alguns militares vão ainda continuar empenhados na missão de transição para o Ministério da Saúde.

Em declarações prestadas na reunião na sede da task force, no Comando Conjunto das Operações Militares, em Oeiras, o líder da equipa, Gouveia e Melo, que recebeu o primeiro-ministro, António Costa, a ministra da Saúde, Marta Temido, e o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, vincou o êxito da operação de vacinação.

“Estamos em 84 e qualquer coisa de segundas doses. Já podíamos ter atingido os 85% de vacinação completa, mas vamos relembrar algumas pessoas e dentro de semana ou semana e meia, senhor primeiro-ministro, terá os 85%”, disse o vice-almirante, confirmando que este é “o último ‘briefing'” sobre a pandemia: “Acho que entrego a minha missão, está terminada e agora fica o núcleo a fazer a transição”.

Agora vamos começar a telefonar pessoa a pessoa para tentar perceber porque as pessoas não aparecem e é isto que está a fazer com que hoje em dia não estejamos a atingir os 85%, porque já tínhamos a possibilidade de o ter feito antes”, sublinhou.

Gouveia e Melo anunciou ainda que está a ser preparada “uma eventual terceira dose”.


Também a campanha de vacinação da gripe deve ficar concluída até 15 de Dezembro, adiantou, destacando a capacidade de administração semanal de 400 mil vacinas.

“Chegaram 20 milhões de vacinas” a Portugal e destas “cerca de dois milhões, ou seja, 10%”, foram doadas. 

O vice-almirante deixou um recado aos outros países que devem ver Portugal como “modelo” no processo de vacinação. “Estamos muito  mais vacinados, eles têm uma barreira negacionista”, disse.


Redacção com Agência Lusa

Foto: Marinha Portuguesa

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