Militares da GNR de Coruche e Rio Maior integram missão nos Jogos Olímpicos

25 Julho 2024, 15:16 Não Por João Dinis

Dois militares da GNR, dos Destacamentos de Coruche e Santarém integram o Contingente Nacional, composto por militares da Guarda Nacional Republicana e polícias da Polícia de Segurança Pública, que irá marcar presença nos Jogos Olímpicos de Paris, reforça o policiamento, de uma forma conjunta e integrada com as forças e serviços de segurança francesas.

Os dois guardas da GNR do distrito de Santarém, um afeto ao posto de Coruche e outro de Rio Maior, partiram esta quinta-feira rumo a Paris, no contingente de 54 militares, que recebeu treino no Centro de Treino e Aprontamento de Forças para Missões Internacionais (CTAFMI) da GNR.

A força de segurança conjunta portuguesa irá estar nos principais eventos dos Jogos, nomeadamente em Paris, Bordéus, Marselha e Chateauroux, e terá como missões o patrulhamento apeado e a cavalo, segurança e fraude documental, controlo de fronteiras e detenção de explosivos com binómios cinotécnicos.

Além dos 54 militares da GNR, Portugal vai também enviar 53 agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) para reforçar o dispositivo de segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Paris2024.

A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, sublinhou esta terça-feira o papel das forças de segurança portuguesas mobilizadas para reforçar o dispositivo de segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Paris2024, reconhecendo-os como “embaixadores de Portugal no estrangeiro”.

Num discurso durante a entrega de equipamento aos militares da GNR do contingente português que será enviado para auxiliar as forças de segurança francesas entre 26 de julho e 11 de agosto, Margarida Blasco sublinhou que este apoio é um exemplo do “emprego de meios em espaços transfronteiriços ou operações e ações conjuntas de patrulhamento” da polícia portuguesa.

O equipamento foi esta terça-feira entregue aos 54 militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) que vão marcar presença nos próximos Jogos Olímpicos e Paralímpicos numa cerimónia na Escola da Guarda, em Queluz, Lisboa.

A ministra deixou uma “palavra de apreço e confiança” nos militares, elogiando a “cuidadosa e rigorosa preparação” associadas à “disponibilidade, espírito de sacrifício e manifesta vontade de bem servir”.

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