Maior visibilidade da GNR em Benavente aumentou segurança mas população continua a pedir mais esforço

24 Setembro 2020, 9:23 Não Por João Dinis

Os presidentes da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia de Benavente, Carlos Coutinho e Inês Correia, realizaram esta quarta-feira, 23 de Setembro, a reunião com os munícipes, de modo a avaliar a segurança na freguesia, depois de alguns episódios ocorridos no mês de Junho, que inflamaram uma situação de insegurança em torno de elementos da comunidade cigana que vivem na vila.

O Presidente da Câmara Municipal de Benavente, iniciou a reunião com a população, que decorreu com a sala do Cine-Teatro de Benavente repleta de munícipes, tendo em conta as medidas de segurança em torno da pandemia da Covid-19, explicando todas as diligências que foram já tomadas pela autarquia, junta de freguesia e forças da autoridade, nomeadamente o reforço do patrulhamento efectuado, sobretudo com a presença do Corpo de Intervenção, patrulhas a cavalo ou em bicicleta, explicando ainda algumas das acções levadas a cabo pela Guarda Nacional Republicana, que permitiram identificar um conjunto de situações que decorriam de forma menos legal na comunidade cigana, entre ligações à rede eléctrica efectuadas de forma ilegal, ou canídeos sem registo, bem como um conjunto de situações que se encontram a ser investigadas pelo Núcleo de Investigação Criminal que a seu tempo serão do conhecimento geral.

No período de intervenção dedicado aos munícipes, foi notório que embora reconheçam que houve algum esforço quer da autoridade, quer da autarquia, estes pretendem uma solução de fundo e efectuada num tempo mais rápido, que não é aquele em que as coisas podem realmente ser realizadas.

Durante esta reunião foram ainda referidas outras ocorrências que envolveram a comunidade cigana e comerciantes da freguesia de Benavente, sobretudo da localidade das Areias, com uma das proprietárias a referir que possivelmente não iria dar continuidade à queixa efectuada, pois no seu entender não iria valer a pena o esforço, algo a que Carlos Coutinho retorquiu, indicando mesmo que essa era uma atitude incorrecta, que todos os cidadãos que fossem incomodados deveriam apresentar a sua denúncia.

Ao aperceber-se que uma das dificuldades das pessoas para efectuarem as denúncias seria os custos processuais, o Presidente da Câmara Municipal de Benavente, afirmou perante os presentes que iria tentar resolver a questão com o serviço de Acção Social, tentando encontrar uma solução que permita ao município patrocinar as custas das queixas a efectuar pelos residentes na freguesia de Benavente que envolvam as questões de segurança que ali foram debatidas.

O Presidente da autarquia mencionou ainda que mantém contactos regulares com o Comando Distrital da Guarda Nacional Republica, que continua a referir que não existe maior disponibilidade de efectivos para o posto de Benavente, mas que ainda assim vão continuar no esforço de tentar manter ali o maior número de valências de modo a garantir a segurança dos cidadãos, estando sensíveis ao problema que se vive na vila de Benavente, não só com a comunidade cigana, como com outros meliantes.

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