Limpeza dos jacintos de água do rio Sorraia recomeça em breve

A limpeza dos jacintos de água do rio Sorraia, praga que sobretudo desde o ano passado assolou todo o troço do rio Sorraia, irá recomeçar em breve, em moldes semelhantes ao realizado o ano passado, uma vez que a pandemia da Covid-19, acabou por impedir que os Municípios, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Sorraia conseguissem implementar uma estratégia de prevenção à disseminação da planta invasora.

O facto foi revelado ao Notícias do Sorraia, por Carlos Coutinho, Presidente da Câmara Municipal de Benavente, que salienta que “há dois momentos aqui, também perturbados com a questão da Covid-19…”, que revela que “o que estávamos a trabalhar em articulação com a APA é um projecto que tenho vindo a defender, e que acho fundamental, que é um projecto de médio/longo prazo, que faça a monitorização do rio, isto é, que possamos ter um conjunto de pessoas e equipamento, ao longo do ano, que façam a remoção dos pequenos focos dos jacintos.”

Carlos Coutinho refere que “infelizmente e por força desta situação, a APA não conseguiu concretizar esse mesmo objectivo”, “entretanto como sabemos, saiu uma candidatura ao fundo ambiental, que disponibiliza verbas diminutas para este objectivo e portanto a APA candidatou-se a esse fundo ambiental para poder implementar um conjunto de medidas que não são mais, nem menos, que iguais ao que aconteceu o ano passado”, facto que se revela uma medida reactiva, e não uma medida preventiva como é pretensão do autarca

Ainda assim e tendo em conta toda a situação vivida no nosso país com a Covid-19, o autarca afirma quem “nós entendemos que no contexto em que o país viveu, se pode entender que não tenha havido a iniciativa, o projecto que temos vindo a defender, mas a candidatura foi feita, para que os meios, são meios pesados, que venham retirar os jacintos, um processo equivalente ao realizado o ano passado, junto às pontes, aos pontões, aos pontos mais complicados e sensíveis…”, concluindo desejando que esta situação possa ser revista o mais breve possível, a exemplo do que é feito pela Associação de Beneficiários da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira, que tem uma equipa em permanência a monitorizar as suas águas e eliminar os focos invasores.