Golegã aprova orçamento de 26 milhões de euros focado na habitação e educação

29 Novembro 2024, 11:37 Não Por André Azevedo

As políticas de habitação e educação são o grande foco do Orçamento Municipal do concelho da Golegã, que conta com um montante global de 26 milhões de euros e foi aprovado por maioria em sessão do executivo na manhã de sexta-feira, 29 de novembro.

António Camilo, presidente da Câmara, referiu que é um orçamento algo curto e que terá que se fazer “omoletes sem ovos”, já que as verbas resultantes das transferências de competências que vieram do Estado Central não chegam para fazer face ao aumento de despesas com pessoal, que levam a maior parte do bolo.

Em declarações ao NS, o autarca estabelece como projetos mais estruturantes para o ano de 2025 a construção de 19 novos fogos habitacionais sociais e a reabilitação de 30, bem como a criação de 52 fogos para arrendamento a custos controlados, totalizando um investimento de seis milhões de euros.

A conclusão da reabilitação da Escola Mestre Martins Correia que deve arrancar durante 2025, e vai requalificar os pavilhões C, D e Desportivo bem como todo o mobiliário escolar, representa o projeto mais estruturante na área da educação e está orçado em cerca de três milhões de euros.

António Camilo deu ainda nota de projetos como a requalificação do Pavilhão Desportivo Municipal, a reestruturação da rede de abastecimento de água nas freguesias de Azinhaga e Pombalinho e da rede sanitária em Casal Centeio, ou a retirada dos jacintos de água da Alverca do Tejo em parceria com o Município de Águeda, como projetos importantes a realizar em 2025.

Durante a reunião do executivo, o Partido Socialista mostrou-se preocupado com a baixa capacidade do Município gerar receitas, face às elevadas despesas apresentadas no orçamento. A vereadora socialista, Ana Caixinha, referiu também que o Mapa de Pessoal tem uma “estrutura muito pesada sem se cumprir as competências e objetivos para o Concelho”. Os socialistas abstiveram-se à votação do Orçamento e Grandes Opções do Plano e votaram contra o Mapa de Pessoal para 2025.

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