GNR deteve 299 caçadores a praticar 314 crimes

Uma operação da GNR desenvolvida entre 21 de Agosto de 2022 e 20 de Fevereiro de 2023, culminou com a detenção de 299 caçadores, detectados a praticar um total de 314 crimes.

A operação da GNR teve como objectivo a fiscalização ao exercício da caça, com o intuito de prevenir e detectar irregularidades inerentes a esta actividade, em todo o Território Nacional.

Segundo a GNR, a operação foi desenvolvida sobretudo por militares do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), a quem, na sua qualidade de polícia ambiental, competente para vigiar, fiscalizar, noticiar e investigar todas as infracções à legislação que visa proteger a natureza, o ambiente e o património natural, em todo o território nacional, teve como objectivo observar o respeito pelas medidas de protecção e conservação dos recursos cinegéticos, tendo em vista a sua gestão sustentável.

O balanço realizado pela GNR aponta para um total de 299 detenções, na sequência de 314 crimes, nomeadamente, 161 por exercício de caça em terrenos não cinegéticos, nos terrenos de caça condicionados sem consentimento de quem direito, nas áreas de não caça e nas zonas de caça às quais não se tenha legalmente acesso e 132 por exercício da caça de espécies não cinegéticas, caça de espécies cinegéticas que não constem na lista de espécies que podem ser objeto de caça ou fora dos respectivos períodos de caça, das jornadas de caça e em dias em que a caça não seja proibida ou por processos ou meios não autorizados ou indevidamente utilizados e ultrapassar as limitações e quantitativos de captura estabelecido.

Além das detenções foram ainda verificadas 549 contraordenações, das quais se destacam, 195 por durante o exercício da caça, o caçador não ser portador de documentação obrigatória,  82 por infracções praticadas pelas entidades gestoras das zonas de caça e  84 por transporte de armamento fora das condições legalmente previstas.