Em comunicado que chegou à redação do NS, a operadora FlixBus desmentiu as declarações do Secretário-Geral da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT), António Torres, que referiu ao nosso jornal a não existência de qualquer contacto da operadora com a CIMLT para a autorização de utilização do terminal rodoviário de Santarém.
“A FlixBus manifesta surpresa com as declarações do secretário-geral da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, uma vez que estas não correspondem ao histórico de contactos estabelecidos entre as partes. A FlixBus tem mantido, desde 2024, contactos regulares com a CIMLT, por e-mail e por telefone, estando esta informada sobre o bloqueio imposto pela entidade gestora do terminal rodoviário de Santarém” lê-se no comunicado.
A empresa refere que após a compra do terminal por parte da CIMLT ser tornada pública foi solicitado “indicações sobre o acesso ao terminal, dando cumprimento ao Regulamento n.º 3/2025, publicado no início do ano pela AMT – Autoridade da Mobilidade e dos Transportes”, ao qual a empresa diz não ter obtido qualquer posição por parte da Comunidade Intermunicipal, o que levou a empresa a “concentrar toda a operação na paragem alternativa localizada na Avenida General Marquês de Sá da Bandeira, saindo do terminal”.
“O acesso ao terminal rodoviário de Santarém, agora propriedade da CIMLT, permitiria corrigir uma situação de desvantagem competitiva que tem prejudicado não só a operação da FlixBus, como também a mobilidade dos
habitantes da região, garantindo um acesso transparente, equitativo e não discriminatório de todos os operadores do serviço expresso”, lamenta a empresa, que se diz ainda disponível para colaborar com a CIMLT e que espera que se faça cumprir a legislação de forma a garantir o “acesso equitativo e não discriminatório a todos os operadores, no melhor interesse dos passageiros e da região”, conclui.
