Fio a Prumo <> Numa nesga de mundo

13 Março 2020, 11:21 Não Por Redacção

Aqui começamos, por oferta régia dum Condado de nome Portucalense.

Deu zaragata logo no princípio com o filho a bater na progenitora.

Zangou-se o homem e desata a espadeirar em direcção aos Algarves.

Ele lá sabia que aquilo era terra prometida e farta,

Foi andando, andando de batalha em batalha.

Tudo começou há quase nove séculos.

900 anos é muito ano. Muito mundo, muito cruzamento de raças.

Nem uma batedeira eléctrica gigante teria conseguido tal mistura.

E aqui estamos, depois de por aí, por esse mundo Cristo, termos espalhado “magia”.

Magia, conquistas e, como tudo o que sobe também cai.

Uns da cadeira abaixo, outros da “tripeça” .

Fomos imperadores, e acabamos em “imperiais” e tremoços.

Sandes de coiratos, avidamente mastigadas em roda das novas catedrais.

As do fenómeno que deu a volta ao miolo a todos nós.

Não é dessas que estão a pensar, porque esse é outro “departamento” que já ocupou o segundo lugar da pirâmide social  em idos tempos.

Do antigo Rei, Clero, Nobreza e Povo, sobramos exactamente nós, o “Zé”.

Claro, porque nesta era da política socialista moderna somos todos iguais.

São eles, os mentores, que dizem.

-Ah mas isso não é verdade, poderão contra argumentar: há uns mais “Zés” que outros.

Não discuto. Disso não percebo nada, e só sei que pertenço ao “nobre” clã dos “Zés-lixados”.

Confrontados com grandes e graves problemas comuns ficamos a modos que aparvalhados, absorvemos tudo o que nos impingem.

E também botamos “faladura e escrevedura” como bons “pensadores”, sobre o tema actual.

Fecha a Escola, abre a Fábrica, espirra para a dobra do cotovelo, lava as mãos 234 vezes por dia, pelo menos.

Se não souberes mais o que fazer, canta o Fado…

Ou então

Vai prá praia de CARCAVELOS.

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