As escolas públicas e privadas do distrito de Santarém, bem como as entidades que desenvolvem projetos inovadores na área da educação, já podem candidatar-se ao Prémio Sonae Educação, que nesta terceira edição vai distribuir 150 mil euros pelos projetos vencedores. Criado pela Sonae, o prémio tem como objetivo promover a inovação e a inclusão na educação em Portugal, distinguindo iniciativas que contribuam para melhorar o acesso e a qualidade do ensino em todas as fases do ciclo de aprendizagem e em comunidades de todo o país.
O distrito de Santarém conta com uma rede de 409 estabelecimentos de ensino – 286 públicos e 123 privados –, abrangendo jardins de infância, escolas básicas, escolas secundárias, escolas artísticas e escolas profissionais. Estes estabelecimentos representam 4,8% do total nacional, segundo dados do Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGEFE), sendo agora convidados a participar nesta iniciativa de impacto nacional.
As candidaturas estão abertas até 30 de junho e destinam-se a escolas, organizações da sociedade civil, startups, instituições de ensino e associações que apresentem projetos capazes de mitigar a exclusão, promover o sucesso escolar e contribuir para a capacitação ao longo da vida. As entidades podem candidatar vários projetos, desde que estes proponham abordagens educativas inovadoras que, através da educação, qualificação ou requalificação, contribuam para combater desigualdades e fomentar uma sociedade mais inclusiva e resiliente.
Nesta terceira edição, a Sonae reforça o seu compromisso com a educação, atingindo um valor acumulado de 400 mil euros atribuídos a projetos vencedores desde o lançamento da iniciativa. Os projetos serão avaliados por um júri de especialistas composto por Eulália Ramos Alexandre, Isabel Leite, Filipe Almeida, Ricardo Marvão e João Günther Amaral. Para além do apoio financeiro, os vencedores terão acesso a mentoria, conhecimento especializado e à rede de parceiros da Sonae, potenciando o seu crescimento e impacto social.
Daniel Fonseca, diretor de Marca e Comunicação da Sonae, destaca que “a educação é o motor do progresso e a ferramenta mais poderosa para reduzir desigualdades, impulsionar o talento e construir um futuro mais justo e competitivo para todos”. Sublinha ainda a urgência de “repensar a educação para que seja mais acessível, equitativa e transformadora”, apelando à participação de “visionários, educadores e empreendedores” nesta missão.
O Prémio Sonae Educação é também uma homenagem ao legado de Belmiro de Azevedo, para quem a educação foi sempre uma prioridade. Defensor do conhecimento como motor de desenvolvimento social e económico, promoveu iniciativas como a Fundação Belmiro de Azevedo, o grupo EDULOG, o Colégio Efanor e projetos de reskilling a nível europeu, sempre com a convicção de que a educação deve ser o grande elevador de oportunidades.
As duas primeiras edições do prémio receberam mais de 700 candidaturas e distinguiram projetos como a EKUI, o NoCode Institute, a Ciberescola, o MyPolis e a Teach for Portugal. Estes projetos têm vindo a demonstrar o poder transformador da educação em áreas como a inclusão linguística, requalificação profissional, ensino de português língua não materna, educação cívica e literacia financeira em contextos desfavorecidos.
